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Após três lesões e até acidente de carro, Henrique quer crescer em 2016

Lateral-esquerdo tem história de veterano, apesar de apenas 21 anos. Estreou em 2013, será sombra de Julio Cesar e fará questão de ajudar os recém-incorporados da base

Henrique passou muito tempo no ostracismo, mas acredita em um ano novo melhor (Foto: Divulgação)
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Você pode até não lembrar, mas o Vasco tem um lateral-esquerdo chamado Henrique. E não, não é um dos juniores ou ex-juniores que farão parte do elenco profissional a partir do ano que vem. A estreia dele foi em 2013. O problema é que o atleta, hoje aos 21 anos, sofreu com lesões e até um acidente de carro. Assim, acabou perdendo espaço. Na reta final de 2015, voltou a participar das atividades, mas não teve mais oportunidades. Em 2016, ele será a sombra de Julio Cesar.

– Estou aqui para ajudar o Vasco e quero estar dentro do time. Ninguém gosta de ficar fora, é muito ruim. Mas eu prevejo um ano bom para mim e para o Vasco. As oportunidades que eu tiver, vou agarrar com todas as forças. Serão muito importantes para mim – afirma, com exclusividade ao L!.

E o otimismo de Henrique se justifica pelo avanço na parte física, que tanto lhe custou. O último jogo foi contra o América-RN, em 15 de julho, em São Januário. Ele começou como titular, mas a insistente lesão no músculo posterior da coxa direita só permitiu que ficasse em campo por seis minutos. A partir dali, porém, as coisas mudaram.

– O Caprres conseguiu achar o problema. Agora sei como não voltar a sentir. Todo o grupo de pessoas foi importante, com trabalhos diferentes. Fiz trabalho na cama elástica, tive acompanhamento todos do dias das 8h às 20h – explica, ao valorizar o Centro Avançado de Prevenção, Reabilitação e Rendimento Esportivo do clube, que passou a existir este ano.

O acidente de carro foi no ano passado, na Barra da Tijuca, quando Henrique voltava de um treino no CFZ. Não houve ferimentos graves. E eles espera que todas as dores tenham ficado para trás.

Como já vai para o quarto ano como profissional, Henrique está mais do que acostumado com a rotina e com os companheiros. Por isso, mesmo com 21 anos, será anfitrião e garante que vai orientar os ex-companheiros de divisões de base.

Anfitrião
– Conheço todos. Joguei com a maioria. Kadu Fernandes (zagueiro), Matheus Índio (meia)... Quanto aos outros, sempre que posso, estou vendo jogos. O que eu puder fazer para ajudar, vou fazer. Assim como tive ajuda de tanta gente quando subi, me senti bem e fez diferença. Os que estão subindo são grandes jogadores.

A história com Kadu Fernandes, aliás, é antiga. O lateral é um ano mais velho, mas os encontros nas categorias inferiores foram frequentes. E se conheceram antes até do primeiro dia de treino.

– Tenho grande amizade e história com o Kadu. Não tinha nem categoria no Vasco para a nossa idade, naquela época. Nós fizemos o peneirão e fomos os únicos que passamos. Desde lá estamos juntos e agora vamos nos encontrar no time profissional – celebra.

Os outros que sobem são Gabriel Félix, Alan, Andrey, Evander e Caio Monteiro. Renato Kayser e Mateus Pet já estavam com os profissionais.