O 4 a 1 sofrido pelo Vasco não foi por acaso. Falta leitura e autocrítica para a gestão do Vasco. E com máximo respeito ao Puerto Cabello, um clube com tamanha história que nem o Cruz-Maltino não pode perder desta maneira para um time semi-amador.
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Contra o Puerto Cabello, o Vasco conseguiu superar o nível de atuação que teve no empate com o Operário. Este foi, disparado, o pior jogo nesta temporada.
Para piorar, a coletiva de Felipe deixou mais perguntas do que respostas. O técnico interino do Vasco falou mais de 10 vezes "erros individuais" e "falta de atitude" como fatores que decretaram a derrota.
Este fatores até podem, de fato, terem influenciado. Só que atribuir isto a ser determinante é um debate raso. O que o Felipe diretor técnico deve estar pensando do Felipe interino?
A equipe foi praticamente a mesma que perdeu para o Palmeiras no último final de semana. Contra o Alviverde soube competir, mas o Cruz-Maltino foi envolvido pelo Puerto Cabello, que tem um nível técnico inferior.
Ainda os erros individuais e a falta de atitude fossem determinantes para a derrota, por que teve erro individual? Por que faltou atitude? Os jogadores não estão motivados? Por que? Os salários estão em dia, estão disputando uma competição internacional e, frise-se, com a camisa do Vasco.
São diversos questionamentos que ficaram sem respostas e se tem algo que o Vasco precisa, no momento, é justamente dessas respostas para solucionar os problemas.
Um dos problemas é a indefinição por um treinador. O clube está há mais de 10 dias sem um técnico e sete jogos sem vencer. Dentro destas partidas foram quatro derrotas e três empates.
No mesmo passo, o Vasco volta a campo para enfrentar o Vitória às 18h30 de sábado (10), pela 8ª rodada do Brasileirão. Pela Sul-Americana, o Cruz-Maltino reencontra o Lanús, líder do Grupo G, às 21h30 de terça-feira (13), em Buenos Aires, na Argentina.
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