Celso Roth completa um mês em São Januário nesta quarta-feira. Às vezes, parece até mais. Afinal, neste curto período à frente do Vasco ele já teve e fez muitas experiências. De tanto pensar e testar, o treinador começa, aos poucos, a encontrar o time que ele considera ideal. Os dois últimos jogos apontam o sucesso da nova formação e um notório crescimento no futebol jogado pela equipe de Roth.
Logo que assumiu, o treinador não pôde contar com alguns jogadores. Andrezinho e Herrera ainda não estavam aptos para estrear, já Dagoberto se recuperava de uma lesão na coxa direita. Para finalizar o "time ideal", Roth ainda espera a volta do goleiro Martin Silva, provavelmente no domingo, e do zagueiro Luan, semana que vem. Mas, para o treinador, o mais importante de tudo foi a escalação de Anderson Salles como volante.
– Começa a clarear na minha cabeça que o grupo está bem. É complicado chegar no meio de um campeonato e tirar as coisas do elenco. De tudo que estamos falando, a mais importante de todas foi o Salles como volante. No time você tem um elenco e precisa ver a realidade – comentou o comandante.
Os números comprovam essa melhora de rendimento. Se o Vasco tinha feito cinco gols em 13 jogos no Brasileirão, marcou o mesmo número nas últimas duas. Herói do clássico, Jhon Cley valorizou o trabalho e pediu pés no chão para o jogo contra o América-RN, amanhã.
– Temos que imprimir o ritmo que o Celso Roth está pedindo. Fizemos isso contra o Fluminense. Agora vamos para Natal com os pés no chão e sabendo que temos que ganhar – comentou o meia.
Assim, o time ideal do Vasco seria Martin Silva, Madson, Luan, Rodrigo e Christianno (Julio Cesar); Anderson Salles e Guiñazú; Jhon Cley, Andrezinho e Herrera; Dagoberto. Enquanto Martin e Luan não voltam, Jordi e Aislan ocupam as vagas.