Barreira do Gigante

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Absoluto no meio, Desábato explica diferenças entre Brasil e Argentina

Volante chegou ao Vasco em janeiro e, depois da estreia, foi titular nas 20 partidas em que atuou. Estilo de jogo no país facilitou adaptação e pressão do Racing não foi surpresa

Paulo Fernandes/Vasco.com.br
Escrito por

Leandro Desábato chegou ao Vasco em janeiro e, de primeira, não era uma contratação vista como unanimidade pela torcida. A estreia, discreta, foi em meio a uma crise política, em que o argentino entrou no segundo tempo contra o Bangu e saiu derrotado. Mas Zé Ricardo logo viu o potencial do volante e, desde então, não saiu mais do time titular. Adaptado e absoluto, o camisa 5 explica por que o seu estilo técnico caiu tão bem no equipe.

- Na Argentina, não tem tanto espaço para jogar como tem por aqui. Na minha posição de volante, tem mais liberdade no Brasil. Lá é mais intenso, mais pressão e não tem espaço, tem sempre alguém em cima. No futebol brasileiro se joga mais com a bola e não é tão bruto - afirma Desábato.

E o estilo de jogo do Vasco contra o Racing, pelo menos na Argentina, não deu certo. A goleada sofrida no último jogo da Libertadores deixou o clube na lanterna do Grupo 5, mais longe da classificação. Hora de mudanças?

- Quem fala de mudanças é o Zé Ricardo. Vamos fazer um jogo para sermos protagonistas desde o começo porque a vitória é o único resultado que queremos. Vamos atacá-los desde o início e não deixar o Racing jogar como foi na Argentina.

No treino desta terça, Zé Ricardo foi bastante participativo, entrando em campo para dar instruções e chamadas. O que acha do estilo do treinador?
- Zé é um homem tranquilo e o jeito de treinar mostra seu caráter. Está sempre em cima dos jogadores, é normal. Ele tenta preparar da melhor maneira para o jogo. É mais fácil de falar com ele, conversamos, sempre pergunta como a gente se sente.

A equipe ainda sente o peso de ter sido goleada na Argentina?

- Depois do jogo do Racing, viajamos a Chapecó, mudamos o chip pro Brasileirão. A cabeça está boa, tem que virar a página e superar, não há tempo para lamentar. Agora, sim, pensaremos no Racing.

Qual é o peso deste jogo para o elenco?
- Sabemos da importância do jogo contra o Racing, porque se vencermos vamos ter chances de classificação. Vai ser um jogo onde, em casa, com nossa torcida, vão ajudar pra saírmos do campo com a vitória.