Dia 01/03/2016
04:14
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Desde a chegada do volante Marcos Assunção, no início do ano, esperava-se que o Santos ganhasse força ofensiva nas jogadas de bola parada. Porém, isso não só não aconteceu até o momento, com 43 partidas disputadas na temporada, como esse tipo de lance tornou-se um pesadelo para a defesa alvinegra. 

Dos 49 gols que o Santos sofreu em 2013, 14 foram produzidos pelos rivais em jogadas de bola parada pelo alto, seja por escanteio ou cobranças de falta - para a avaliação, não foram contabilizados os gols sofridos em cobranças de pênaltis.

Nos últimos jogos, o "fantasma" tem sido ainda mais aterrorizante. Contra o Corinthians, na última semana, o Peixe teve boa atuação, mas acabou não levando a vitória dentro de casa por conta do gol marcado pelo zagueiro Paulo André em cobrança de escanteio no início da partida.

Na última quarta-feira, mais uma dose de terror nas bolas paradas: no último minuto do confronto, em nova falha no sistema de marcação da zaga, o Peixe viu o zagueiro Rafael Vaz decretar o empate do Vasco com o Alvinegro Praiano, na Vila Belmiro, após cobrança de escanteio.

Se defensivamente a situação é crítica, ofensivamente ela também não é nada boa. Sem contar com o especialista Marcos Assunção, que não atua desde o dia 12 de juhho, quando o Peixe derrotou o Atlético-MG por 1 a 0, na Vila Belmiro, o Peixe pouco se utiliza deste fundamento para chegar aos gols. O veterano volante, de 37 anos, jogou apenas oito partidas nesta passagem pela equipe santista e não marcou nenhum gol - deu assistência para um. 

Dos 69 tentos anotados pelo Santos em 2013, apenas nove foram originados em jogadas de bola parada. Destes gols, apenas um foi anotado em cobrança de falta direta. E ele aconteceu há mais de cinco meses, no empate com o São Caetano por 1 a 1, pelo Paulistão. O tento foi anotado por Neymar, que hoje atua pelo Barcelona (ESP).

 

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