A diretoria do Fluminense pagou uma parte dos salários atrasados na última quinta-feira para jogadores e funcionários do clube, conforme havia antecipado o LANCE!Net. Apesar do problema, o diretor executivo, Rodrigo Caetano, elogiou a postura dos jogadores, que vêm entendendo a atual situação financeira.
– Os jogadores sempre estiveram tranquilos quanto a essa situação (salários atrasados), pois sempre foram informados. A nossa forma de trabalhar é justamente essa: dividir tanto as soluções, quanto os problemas. Procuramos mantê-los (os jogadores) informados sobre aquilo que está se passando no clube e dessa forma você viabiliza a compreensão, que nós sabemos ser difícil – explicou o dirigente.
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O Fluminense está com um atraso de um mês e meio do pagamento de salários. Os vencimentos inferiores a R$ 2 mil estão em dia. A folha salarial de todo o clube gira em torno de R$ 2,1 milhões. Alguns jogadores recebem a maior parte do salário da principal patrocinadora do Flu, a Unimed-Rio, e essa quantia diferenciada não entra na folha.
- Toda a diretoria tem feito esforço, ciente das dificuldades que o Fluminense atravessa, para minimizar esses problemas de salários atrasados. É claro que, dentro da limitação financeira que o clube tem hoje, não deixar que os problemas aumentem pode ser considerado um avanço - disse.
O Fluminense tem sofrido financeiramente por conta da dificuldade para o parcelamento das dívidas fiscais e a exclusão da Timemania. Sem acordo com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), o clube viu o passivo fiscal saltar de R$ 32 milhões para R$ 116 milhões. Além disso, o Flu já teve penhorados cotas de TV e receitas da venda de direitos econômicos de alguns jogadores.