Dia 01/03/2016
04:15
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Segundo a agência "Reuters", autoridades suíças examinaram os relatórios produzidos pelo advogado norte-americano Michael Garcia sobre as Copas do Mundo de 2018 (Rússia) e 2022 (Qatar) e chegaram a conclusão que os documentos têm pouco valor nas investigações sobre o escândalo de corrupção protagonizado por dirigentes da Fifa.

Os suíços acreditam que Garcia, contratado pela entidade em 2012, não conseguiu testemunhos sob juramento por estar condicionado às regras éticas da Fifa, garantiu uma fonte. O FBI, também no front das investigações, não levou em consideração o relatório do advogado.

No dia 13 de novembro de 2014, o Comitê de Ética emitiu relatório de 42 páginas sobre o processo de escolha das sedes do Mundial. O documento, assinado pelo juiz alemão Hans-Joachim Eckert, concluiu que não houve irregularidades. Presidente da Câmara de Investigação na época, Michael Garcia, criticou a falta de transparência da Fifa, entrou com recurso, mas acabou pedindo demissão um mês depois.

A decisão do advogado veio um dia depois de o Comitê de Apelação da entidade máxima do futebol ter considerado "inadmissível" o recurso do Comitê de Ética, que foi intermediado por Garcia. O americano também revelou que este mesmo órgão, liderado por Joseph Blatter, presidente da Fifa, tentou abrir processos disciplinares contra ele, mas foi rejeitado.

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