Apesar de liderar o Campeonato brasileiro, a média de público do Fluminense não está entre as maiores do Brasileirão. Coincidentemente, os demais clubes que utilizam o Engenhão também estão com média de público abaixo das agremiações de outros estados. O presidente do Tricolor das Laranjeiras, Peter Siemsen, admite que o estádio não é a casa do clube.
- Nós passamos por um processo complicado da falta de estádios no Rio de Janeiro. Não é a nossa casa, a gente aluga o estádio. O Marcanã foi a casa do Flamengo, do Fluminense e do Botafogo e tinha uma sensação diferente. Em 2009 e 2010 estava sempre cheio. Os torcedores sentiam-se em casa - disse Peter Siemsen, no programa Bem Amigos.
Entre os principais problemas enfrentados pelo torcedor, Peter Siemsen elegeu o trânsito do Rio de Janeiro, a localização do estádio e também o tumulto enfrentado no momento da entrada.
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- O trânsito do Rio de Janeiro é complicado. Uma vez saí do centro às 19h30 e cheguei em duas horas e meia. É muito complicado. Não é só este tipo de problema. Ali em volta do estádio, não há um controle de venda de bebidas, como havia no Maracanã. Então, os torcedores socializam no entorno e querem entrar cinco minutos antes, o que cria um tumulto que acaba afastando o torcedor que só vai para torcer. Tem fila de acesso e isso complica. Os torcedores reclamam muito disso - ressaltou.