A vitória sobre o Cerro Porteño (PAR) por 1 a 0, na última quarta-feira, foi um importante passo do Santos rumo à final da Copa Santander Libertadores. O placar magro, entretanto, deixou o torcedor do Peixe receoso quanto ao jogo da volta, que acontece na próxima semana, em Assunção.
Uma vitória paraguaia pelo mesmo placar do primeiro jogo leva o duelo para os pênaltis e, caso perca por dois gols de diferença, o Alvinegro estará eliminado. Contudo, se a vantagem santista não é tão grande, outros fatores parecem conspirar para que o clube obtenha a vaga para a decisão depois de oito anos.
Edu Dracena destaca importância do gol marcado
O LANCENET! traz agora cinco motivos para o santista se tranquilizar e acreditar que o topo da América está cada vez mais próximo:
Retrospecto fora de casa: Todos os cinco jogos que o Peixe fez como visitante nesta edição do torneio sul-americano tiveram placares que, se repetidos agora, levarão o time à final: empate sem gols contra o Deportivo Táchira (VEN) e América-MEX, derrota por 3 a 2 para o Colo Colo (CHI), vitória por 1 a 0 sobre o Once Caldas (COL) e o próprio Cerro Porteño (PAR) por 2 a 1.
Bom anfitrião: Os paraguaios têm aproveitamento de 53% como mandantes nesta Libertadores e dos cinco jogos que o time azul-grená fez em casa, em apenas um o placar o faria passar direto pelo Santos (vitória por 5 a 2 sobre o Colo Colo, na estreia). Se repetir o resultado das quartas de final, quando derrotou o Jaguares (MEX) por 1 a 0, a equipe forçaria a decisão por pênaltis. Nos outros três jogos em casa, o Cerro conquistou resultados que favorecem o Peixe na próxima quarta-feira: empate com o Dep. Táchira em 1 a 1, derrota para o Santos por 2 a 1 e empate por 0 a 0 com o Estudiantes.
Muricy imbatível: Há 14 jogos no comando do time, o treinador está invicto. São 9 vitórias e 5 empates. Se mantiver a sequência sem derrotas, Muricy chegará a sua segunda final de Libertadores.
Paredão alvinegro: A defesa santista evoluiu muito desde a chegada de Muricy Ramalho ao clube. Prova disso é que desde que o treinador assumiu o Peixe, a equipe sofreu apenas 5 em 14 jogos (0,35 por partida ou quase um a cada três jogos). O Santos também não sofreu gols como visitante no mata-mata da Liberta (0 a 0 com o América-MEX e 1 a 0 sobre o Once Caldas). Além disso, na fase final do torneio sul-americano, até agora o Alvinegro sofreu um único gol (para o Once Caldas, nas quartas de final).
É freguês: Quando enfrentou o Cerro Porteño na primeira fase da Libertadores, em Assunção, o Santos mostrou que também sabe jogar fora de casa e bateu os paraguaios por 2 a 1. Será que o resultado se repete dessa vez?