A quantidade de faltas cometidas pelo Botafogo contra o Internacional no jogo da última quarta não deixou Luís César Souto de Moura, diretor de futebol do Colorado, satisfeito. Ele defendeu que o Inter deveria "bater" mais e, na sequência, se retratou.
Segundo Luís César, o Botafogo cometeu 15 faltas, contra cinco do Inter na primeira etapa. Já os números da parceria LANCE!/FOOTSTATS apontaram 15 faltas para o Alvinegro e quatro do Colorado.
- Quando terminou o primeiro tempo, tinha um placar de faltas que teve 15 faltas do Botafogo e cinco para o Internacional. Eu disse para o Dunga isso. Tem que mandar bater. Lamentavelmente, tem que mandar bater. É um negócio absurdo permitir o que se permitiu - disse o dirigente, em entrevista coletiva, antes de comentar sobre a polêmica envolvendo um gandula e Dunga:
- Temos que nos aculturar de novo a jogar no Maracanã. Aqui no Maracanã, gandula joga. Aqui no Maracanã, tem alguns fenômenos que nós vamos ter que nos acostumar novamente.
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Ao ser indagado sobre como o Inter deveria "bater" mais, o diretor de futebol se retratou. Ele garantiu ter se expressado de maneira equivocada ao defender que os comandados de Dunga devem utilizar mais as faltas, um recurso do futebol.
- Não é bem bater. Talvez tenha me expressado de forma inadequada. Tem que ser mais voluntarioso, tem de fazer mais falta, usar a falta como um artifício de jogo, um artifício que está na regra. Existe a falta e a penalidade pela falta. A falta é aceitável. Não gostei de ver aquele placar. Aquilo mostra um desequilíbrio, no mínimo de ânimo e isso não pode acontecer - destacou.
Ao completar o seu raciocínio, o dirigente colorado ainda criticou o nível da arbitragem brasileira:
- O diagnóstico é o seguinte: a arbitragem brasileira está em crise mesmo. Crise de desempenho e isso é uma questão que as autoridades do futebol vão ter que, de alguma maneira, atentar para esse fato.