Dia 28/10/2015
05:11
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O escritor americano Dan Brown perpetua durante todo o livro "O Símbolo Perdido" a ideia de "criar ordem a partir do caos". Muricy Ramalho pregou a mesma teoria para os seus comandados na vitória por 1 a 0, nesta quarta-feira contra o América (MEX), pela Copa Santander Libertadores, na Vila Belmiro.

Os jogadores de meio de campo do Peixe pareciam estar perdidos, sem uma posição fixa ou até organização tática. Mas, com atenção, percebeu-se claramente que não era uma situação do acaso.

As investidas recorrentes de Danilo, que, pela direita, descia livremente para o ataque, somadas às trocas de posição entre Paulo Henrique Ganso e Elano, que alternavam de lado e de função – ora um era armador pela direita e o outro atuava pelo lado oposto ora eles invertiam –, confundiram a marcação do adversário, cansado em campo por conta da longa viagem e da maratona de jogos pela Libertadores e pelo Campeonato Mexicano. Sempre com Arouca jogando mais recuado e fazendo o papel de único jogador no meio com função única e exclusivamente de se dedicar à marcação.

Deu certo!
Ganso, por sinal, foi o destaque do Santos nesse esquema "desorganizado". O meia apareceu por todos os lados do gramado, conseguiu confundir a marcação e tentou armar as jogadas para o apagado ataque. O camisa 10 do Peixe desempenhou bem a função designada a ele e coordenou o setor ofensivo no jogo de ontem.

Elano também apareceu bem no ataque quando inverteu com Ganso e teve algumas oportunidades de marcar balançar a rede, como estava fazendo no início desta temporada.

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