Dia 27/10/2015
22:44
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A imagem de Lucas, curvado com as mãos nos joelhos, aos 46 minutos do segundo tempo, na ponta direita do ataque do São Paulo é sintomática.

Estava esgotado depois de decidir a peleja contra o organizado São Caetano. E a torcida deixou o Morumbi, consciente de que, se falta talento à equipe, sobra vontade – aquilo que mais faltou na temporada passada, segundo análise do presidente Juvenal Juvêncio e de 11 em cada dez são-paulinos.

Verdade que a saída de Luis Fabiano, com pouco mais de meia hora de jogo, pesou para a queda técnica do São Paulo e para o crescimento do São Caetano, com um Moradei que os corintianos não conheceram – o artilheiro. Mas é de se lamentar que o reserva imediato do Fabuloso seja Willian, ainda verde demais para ser o principal homem de frente de um gigante como o Tricolor – algo que Nilmar, cada dia mais perto da camisa 11 que lhe espera, deve corrigir.

– Quando o que você planeja não sai como quer tem de ir na raça – disse Leão, depois da partida.

Lucas, o mais talentoso sempre e o melhor em campo ontem, teve a técnica e a habilidade que lhe são inerentes, mas sobrou a tal raça que seu chefe pediu também. É o Sampa, afinal, que a torcida quer.

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