Dia 01/03/2016
00:29
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José Pinto Monteiro, José Hamilton Mandarino, Frederico Lopes e Nelson Rocha. Estes nomes, que integraram a atual gestão do clube cruz-maltino, lideram, agora, a corrente política "Vira Vasco", oficializada na tarde desta sexta-feira, durante reunião num restaurante no Centro do Rio de Janeiro, com a presença de aproximadamente 30 pessoas.

Os ex-vice-presidentes anunciaram que o grupo lançará um nome ou apoiará algum candidato para as próximas eleições do clube, que serão realizadas em junho de 2014. Eles também rebateram as declarações do ex-mandatário Eurico Miranda de que o grupo teria abandonado o atual presidente, Roberto Dinamite, os responsabilizando, em parte, pelo momento conturbado que o clube vive - ocupa a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.

Os ex-integrantes da gestão de Roberto Dinamite afirmaram que o presidente abandonou o projeto que o fez ser eleito, além de ter sido conivente com Eurico, que estaria bancando sócios desde maio, para que possam votar no ex-mandatário.

– Pessoas ligadas e, por vezes ele próprio, levaram um sem-número de fichas de sócios para serem cadastradas e ele mantêm o pagamento para que carregue essas pessoas. No passado, ele produzia carteiras falsas, hoje produz sócios falsos. É a mesma figura constrangedora e de fraude eleitoral – afirmou o ex-vice de futebol José Hamilton Mandarino.

NOME DO CANDIDATO AINDA NÃO FOI DEFINIDO

José Hamilton Mandarino, um dos líderes do "Vira Vasco", e que foi o vice-presidente de futebol do clube até o fim do ano passado, afirmou que o momento é de mobilizar as pessoas, mas que não será ele o nome que representará o grupo na disputa do pleito:

– Nós vamos apoiar ou formar uma chapa. Mas o caminho, nesse momento, é de mobilização, para as pessoas acordarem. Eu não serei o candidato, pois não teria condições de me dedicar integralmente ao cargo por questões relacionadas ao meu trabalho. Mas esse nome vai surgir. Um nome que possa congregar vascaínos preocupados com o presente e com o futuro.

Mandarino disse ainda que o atual foi presidente foi importante para a história política do clube, mas que precisa ter autocrítica quanto à sua gestão, que seria centralizadora.

– O Roberto já deveria ter entendido que foi muito bom para quebrar essa ditadura no Vasco. Mas ele se perdeu na passagem do primeiro mandato para o segundo. Entrou na velha embriaguez, no velho delírio do poder – analisou.

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