O empate em 2 a 2 com o Atlético-MG, nesta quarta-feira, no Independência, deixou os jogadores e a direção do Fluminense revoltadas com o árbitro Anderson Daronco. Após o apito final, o diretor executivo, Rodrigo Caetano, e o vice de futebol, Sandro Lima, invadiram o gramado para reclamar da falta de critério na hora de apitar as faltas. A dupla foi contida pelo técnico Vanderlei Luxemburgo e pelo preparador físico, Antônio Mello.
- O árbitro foi caseiro demais. Me envergonha porque ele é do meu estado. Se pudesse, ele jogava na zaga do Atlético-MG. Faltou critério. A minha principal reclamação é a falta de critério do árbitro. O Rosinei tomou amarelo, depois fez inúmeras faltas e ficou em campo. Quando o Rhayner fez uma falta por trás ele veio com uma alegria impressionante dar o segundo amarelo – disparou Rodrigo Caetano.
Além dos dirigentes, os jogadores também deixaram o campo exaltados e reclamando da forma como a partida foi conduzida pelo árbitro gaúcho.
– Não estamos reclamando do resultado. Tudo que ele (Anderson Daronco) estava marcando era contra a gente. Eles sentavam a pancada lá e não tinha a p... da falta – disse o zagueiro Anderson, um dos mais exaltados na saída do campo.
Mais comedido, o atacante Rafael Sobis também reclamou da arbitragem contra o Flu e questionou até a expulsão de Rhayner, que recebeu dois cartões amarelos.
– Rhayner foi expulso, não sei se era ou não, mas o árbitro não usou o mesmo critério. Réver poderia ter sido expulso também e não foi – disse.
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