Com a eliminação na Libertadores, o Internacional como um todo, incluindo direção, comissão técnica e elenco, entendeu a necessidade de proporcionar uma resposta ao torcedor colorado, frustrado após a queda para o Tigres. Manter os bons resultados obtidos nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro – duas vitórias e um empate – passou a ser um dos objetivos. Não faltou disposição e bom futebol para os comandados de Diego Aguirre neste domingo, diante da Chapecoense, em duelo da 16ª rodada do Brasileirão. Mas Danilo, goleiro rival, teve ótima atuação no Beira-Rio e foi o principal responsável pelo 0 a 0.
Passado o duelo contra a equipe do Oeste catarinense, tudo é Gre-Nal para o Inter. O Tricolor é o rival no próximo domingo, no Gre-Nal 407 da história, na Arena, às 18h30. A Chapecoense, que poderia ter vencido, mas Alisson também teve ótima atuação, voltará a atuar no Brasileirão no mesmo dia e horário, quando terá um clássico estadual pela frente: o duelo contra o Figueirense, na Arena Condá.
PRIMEIRO TEMPO DE INTENSIDADE, MAS SEM GOLS
Um primeiro tempo de muita intensidade no Beira-Rio. O Internacional, após ter mais tempo para lidar com a eliminação na Libertadores, tomou a iniciativa, trabalhando bem a bola e tentando envolver a marcação da Chapecoense, principalmente com o trio D'Alessandro, Sasha e Valdívia, este último o protagonista colorado nos 45 minutos iniciais.
Foi o camisa 29 que recebeu em velocidade, ganhou vantagem sobre a marcação, mas demorou para finalizar e, quando concluiu, não teve a precisão necessária. Seis minutos depois, aos 26, ele recebeu cruzamento de Sasha, mas a conclusão parou nas mãos de Danilo. O Inter teria nova chance com Lisandro López, após D'Alessandro deixar o compatriota em boa condição. A melhor oportunidade colorada seria, mesmo, de Valdívia. Após boa trama ofensiva, ele recebeu cara a cara com o bom Danilo, que evitou o gol. O Inter foi superior, mas faltou aquele "detalhe": marcar o gol.
A Chapecoense chamou o Inter para o seu campo – o Colorado teve 57% de posse de bola – para apostar, principalmente, nos contra-ataques. A Chape buscou essa jogada, mas faltou precisão. O sempre arisco Apodi foi importante pela direita, mas faltou também faltou objetividade. O time de Vinícius Eutrópio representou mais perigo apenas graças ao espaços deixados pela marcação colorada.
O Inter iniciou a etapa final com o mesmo ímpeto visto nos primeiros 45 minutos de bola rolando no Beira-Rio. A missão colorada era conseguir transpor a marcação da Chape, que voltou oferecendo menos espaços e, com isso, complicando as ações de Valdívia, D'Ale & Cia. Pressionando, o Colorado deixou espaços. Espaços que quase foram aproveitados. Após um chutão do meio, a marcação do Inter falhou, Tiago Luís ficou cara a cara com Alisson. O camisa 1 colorado, em grande fase, fez uma defesaça evitando um gol certo.
O Internacional voltou a ter mais posse de bola e a agredir a Chapecoense. E a falta de precisão ou até mesmo sorte seguiu acompanhando o Colorado. Aos 22 minutos, por exemplo, Valdívia deixou Saha na boa. O camisa 9 colorado finalizou, a bola bateu em Danilo e foi no travessão, para desesperado da torcida colorada. A Chape, com lances isolados, tentou, e quase marcou com Maranhão, aos 46, mas parou em Alisson. O Inter ainda teria boa chance com Rafael Moura, mas a finalização passou por cima de Danilo, o responsável por garantir o empate da Chapecoense.
FICHA TÉCNICA
INTERNACIONAL 0 X 0 CHAPECOENSE
Local: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Data-hora: 2/8/2015 – 16h
Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (Fifa-RJ)
Auxiliares: Alessandro A. Rorcha de Matos (Fifa-BA) e Rogério Pablos Zanardo (SP)
Renda/Público: 17.579 pagantes/ 21.253 presentes/R$ 433.570,00.
Cartões amarelos: D'Alessandro, Alex – no banco – e Wellington (INT); Wagner e Bruno Silva (CHA)
Cartões vermelhos: Não houve.
Gols: Não houve.
INTERNACIONAL: Alisson; William, Réver, Juan e Ernando; Rodrigo Dourado, Anderson (Wellington, 20'/2ºT), Eduardo Sasha, D'Alessandro e Valdívia (Rafael Moura, 35'/2ºT); Lisandro López – Técnico:
CHAPECOENSE: Danilo; Apodi, Vilson, Neto e Dener; Elicarlos, Bruno Silva e Wagner (Neném, 25'/2ºT); Ananias (Hyoran 18'/2ºT), Bruno Rangel e Tiago Luís (Maranhão, 32'/2ºT) – Técnico: Vinícius Eutrópio.