A rotina do Grêmio tem sido assim. Mas agora, com a iminência da decisão do Gauchão e da Libertadores, poupar titulares fica cada vez mais perigoso. Por não conseguir trazer as decisões no campeonato regional para o Estádio Olímpico, o planejamento tricolor para as quartas-de-final ainda está indefinido.
Como joga pela Libertadores nesta quinta-feira – a viagem é na quarta – o plantel gremista chegaria em Porto Alegre entre sexta e sábado, e já teria jogo no domingo. E mais, decisivo, com viagem de cerca de 400km. O volante Adilson, um dos titulares que atuou no empate com o Santa Cruz, garantiu que o Grêmio vai entrar com o mesmo foco nas duas competições.
- Não foi o ideal, a gente queria decidir sempre no Olímpico. O Renato nos alertou, chamou nossa atenção no intervalo, mas agora é isso. Estamos classificados, e vamos buscar (o resultado) lá em Erechim – opinou Adilson.
Borges, que perdeu chances claras diante do goleiro do adversário, também garante que independente do campeonato a ser jogado, o grupo terá condições de ter boas apresentações nas duas competições.
- Independente da equipe que vamos jogar, temos que trabalhar para conseguir a vitória. Temos condições de jogar os dois jogos, tranqüilo – disse Borges
Já o meia Lúcio mostrou uma posição diferente. Com a opinião de que aí está a hora de mostrar a qualidade do grupo, o jogador disse que os reservas precisam estar preparados. A divergência de opinião é um dos indícios de que a decisão de quem joga ainda não foi tomada.
- Quem está acostumado a jogos grandes não pode reclamar. Nosso carro chefe é a Libertadores, é aí que vem o banco de reservas. Eles precisam estar preparados – avaliou Lúcio.
Nesta segunda-feira, o grupo gremista se reapresenta à tarde no Estádio Olímpico. Na quinta-feira, o Tricolor pega o Oriente Petrolero, na Bolívia. E no domingo, já joga pelo Gauchão em Erechim.