A seleção brasileira feminina de Vôlei vem fazendo uma grande campanha no Grand Prix: até agora, o time está invicto, só perdeu dois sets e tem vaga garantida na fase final. O elenco já está na Itália, onde disputa a próxima fase da competição. Nesta quinta-feira, o time encara a Rússia. Na sexta, o Brasil enfrenta a Bélgica e no sábado finaliza a série contra as donas de casa.
Confiante, a levantadora Dani Lins acredita que o time vem jogando muito bem e crescendo de produção a cada partida.
- Nesses últimos jogos em São Paulo, nosso time já foi bem melhor. Isso é importante, a cada jogo nós evoluímos mais. Nessas últimas partidas, a Jaque entrou e deu uma dinâmica diferente ao time, deu para ver que estamos bem entrosadas e sempre evoluindo - analisou a jogadora.
Mesmo assim, a jogadora admite que o time ainda precisa melhorar e em alguns pontos. Segundo ela, a própria comissão técnica tem cobrado isso das jogadoras.
- O Zé Roberto sempre fala que a gente precisa estar sempre buscando nosso melhor saque. Quando sacamos bem, nosso jogo fica mais fácil, então temos que concentrar nesse fundamento. Outro ponto que precisamos melhorar é na retomada de bola - explica a levantadora.
Dani Lins vive uma situação diferente neste Grand Prix. O grupo que disputa a competição é um time bastante modificado e cheio de atletas novas, já que algumas jogadoras foram poupadas e outras estão no elenco que disputará o Pan-Americano. Assim, a atleta de 30 anos é uma das mais experientes do elenco.
- Eu gosto de estar sempre trabalhando com gente nova. O Luizomar (técnico de Osasco) sempre brinca que pareço uma mãe, já que estou sempre andando com as jogadoras mais jovens e dando conselhos a elas. Procuro sempre passar o melhor, tanto dentro quanto fora de quadra. Deixo muito claro para elas que qualquer coisa que precisarem, estarei sempre disposta a ajudar, porque sou bem tranquila em relação a isso - concluiu Dani.