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Fossati critica treinadores e futebol brasileiro: ‘Nada a ver com jogo bonito’

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Técnico do Internacional em 2010, quando comandou o time até às quartas de semifinal da Copa Libertadores, conquistada pelos gaúchos sob o comando de Celso Roth, que o substituiu, o uruguaio Jorge Fossati, atualmente no Al-Rayyan, do Qatar, fez duras críticas ao futebol brasileiro, em entrevista ao UOL Esportes. Para o treinador, de 62 anos, os profissionais brasileiros olham muito para a própria realidade, indo na contramão da realidade atual do mundo globalizado. Além disso, na opinião dele, o brasileiro, inclusive os treinadores de futebol, não tem correspondido a fama que tem pelo futebol de alta qualidade.

- O brasileiro, em termos gerais, olha muito para dentro, prefere assistir o Ypiranga-RS e outro time pequeno pela televisão ou assistir o Barcelona quando joga o Neymar. E, se ele não jogar, vai assistir muito mais o estadual brasileiro. E quando você só olha para dentro, você pensa que a única verdade é o teu futebol, é a tua escola, e se você não estuda outra escola, se você não compara outras escolas, então não pode dizer que a única escola válida é a tua. Como você vai analisar?. O futebol brasileiro dos últimos 20, 30 anos, tem mudado bastante e não tem nada a ver com aquela famosa frase de jogo bonito, você falava em futebol brasileiro você falava em jogo bonito e não, tem treinadores que não tem nada a ver com jogo bonito, então ficaram presos de algumas frases e acho que deveriam se abrir para escutar outras - disse Fossati.

Sobre a passagem dele pelo Internacional, Fossati contou como foi a contratação dele e a demissão, destacando que estava fazendo um trabalho dentro do que havia sido pedido pela diretoria do clube à época.

- Quando o presidente do Inter, Vitório Píffero, e o vice Fernando Carvalho, foram me procurar no Uruguai, a única coisa que eles pediram foi a conquista da Libertadores. Eu cheguei até a discutir com eles, porque achava que eles estavam errados com a filosofia. Disseram que eu tinha que sair por maus resultados, eu não entendi nada. Aí eu falei "tudo bem, por favor não fala mais nada, porque a gente não tem mais nada a discutir. Você (Fernando Carvalho) sabe que está totalmente fora da realidade" - contou Fossati, ressaltando que os torcedores do Inter o consideram campeão da Libertadores, fato que o deixa feliz.

Antes de ser treinador, Fosati foi jogador e atuou no Brasil por Avaí e Coritiba. O técnico afirma discordar das opiniões de que seja difícil um treinador estrangeiro ter sucesso no Brasil, opinião, por exemplo, de Muricy Ramalho, ex-técnico de São Paulo e Internacional.

- Logicamente, eu respeito a opinião de todo mundo, e como não respeitar um treinador com a carreira que tem o Muricy, mas eu não concordo, porque perguntaria primeiro: e quando o treinador brasileiro vai trabalhar fora do Brasil? Ele não tem que se adaptar? Eu conheci um monte de brasileiros aqui no Catar, e quem eles conheciam? Nasceram no Catar? Então não é questão de nacionalidade, é questão de qualidade - afirmou o uruguaio.

Técnico do Internacional em 2010, quando comandou o time até às quartas de semifinal da Copa Libertadores, conquistada pelos gaúchos sob o comando de Celso Roth, que o substituiu, o uruguaio Jorge Fossati, atualmente no Al-Rayyan, do Qatar, fez duras críticas ao futebol brasileiro, em entrevista ao UOL Esportes. Para o treinador, de 62 anos, os profissionais brasileiros olham muito para a própria realidade, indo na contramão da realidade atual do mundo globalizado. Além disso, na opinião dele, o brasileiro, inclusive os treinadores de futebol, não tem correspondido a fama que tem pelo futebol de alta qualidade.

- O brasileiro, em termos gerais, olha muito para dentro, prefere assistir o Ypiranga-RS e outro time pequeno pela televisão ou assistir o Barcelona quando joga o Neymar. E, se ele não jogar, vai assistir muito mais o estadual brasileiro. E quando você só olha para dentro, você pensa que a única verdade é o teu futebol, é a tua escola, e se você não estuda outra escola, se você não compara outras escolas, então não pode dizer que a única escola válida é a tua. Como você vai analisar?. O futebol brasileiro dos últimos 20, 30 anos, tem mudado bastante e não tem nada a ver com aquela famosa frase de jogo bonito, você falava em futebol brasileiro você falava em jogo bonito e não, tem treinadores que não tem nada a ver com jogo bonito, então ficaram presos de algumas frases e acho que deveriam se abrir para escutar outras - disse Fossati.

Sobre a passagem dele pelo Internacional, Fossati contou como foi a contratação dele e a demissão, destacando que estava fazendo um trabalho dentro do que havia sido pedido pela diretoria do clube à época.

- Quando o presidente do Inter, Vitório Píffero, e o vice Fernando Carvalho, foram me procurar no Uruguai, a única coisa que eles pediram foi a conquista da Libertadores. Eu cheguei até a discutir com eles, porque achava que eles estavam errados com a filosofia. Disseram que eu tinha que sair por maus resultados, eu não entendi nada. Aí eu falei "tudo bem, por favor não fala mais nada, porque a gente não tem mais nada a discutir. Você (Fernando Carvalho) sabe que está totalmente fora da realidade" - contou Fossati, ressaltando que os torcedores do Inter o consideram campeão da Libertadores, fato que o deixa feliz.

Antes de ser treinador, Fosati foi jogador e atuou no Brasil por Avaí e Coritiba. O técnico afirma discordar das opiniões de que seja difícil um treinador estrangeiro ter sucesso no Brasil, opinião, por exemplo, de Muricy Ramalho, ex-técnico de São Paulo e Internacional.

- Logicamente, eu respeito a opinião de todo mundo, e como não respeitar um treinador com a carreira que tem o Muricy, mas eu não concordo, porque perguntaria primeiro: e quando o treinador brasileiro vai trabalhar fora do Brasil? Ele não tem que se adaptar? Eu conheci um monte de brasileiros aqui no Catar, e quem eles conheciam? Nasceram no Catar? Então não é questão de nacionalidade, é questão de qualidade - afirmou o uruguaio.