O Fluminense planeja utilizar o Maracanã no segundo semestre de 2013. A ideia da diretoria tricolor é fazer parceria com as empresas que estão concorrendo à licitação para poder usá-lo após o término da Copa das Confederações. Embora o planejamento seja que o estádio fique pronto entre fevereiro e março, a Fifa não permitirá que tenha jogos antes disto.
Mas entre a Copa das Confederações e a Copa do Mundo não há nenhum empecilho para haver partidas no estádio. Por conta disso, o Tricolor já estuda toda uma ação aliada com empresas para usar a partir de julho ou agosto. O próprio presidente Peter Siemsen já revelou qual é o objetivo do clube:
- Nosso foco agora é tentar resolver a situação do Maracanã. O quanto antes for resolvido, melhor. Pensamos, logicamente, a longo prazo. Esperamos que já seja possível jogar lá no segundo semestre. Vai ser muito legal. Seria uma melhora muito grande para o torcedor em termos de infraestrutura - comentou.
Um dos fatores que incentivam a diretoria a tentar adiantar ao máximo a situação do Maracanã é a utilização do projeto sócio-futebol. Os dirigentes tricolores acreditam que o estádio poderá atrair mais torcedores para assinar o plano, uma vez que historicamente a torcida costuma frequentar o Maior do Mundo, ao contrário do que há no Engenhão.
Em um primeiro momento, os cartolas pensaram em concorrer à licitação do Maracanã, mas acabou impossibilitado, já que a ideia do Governo é a de que o estádio não seja usado apenas por um clube, mas sim pelos quatro grandes do Rio.
Flu vai renovar aluguel do Engenhão
Apesar de ter o desejo de contar com o Maracanã após a Copa das Confederações, o Fluminense vai renovar o contrato de aluguel do Engenhão, que termina neste fim de ano. A equipe vai usar o estádio até que seja liberada a utilização do Maraca. Sendo assim, disputará Carioca, parte do Brasileiro e a Libertadores no estádio do Botafogo.
Os grandes problemas que a diretoria enxerga no Engenhão são a localização e a dificuldade para chegar. Por conta disso, durante vários jogos no ano, o clube teve de fazer promoções para contar com bom número de torcedores. Peter Siemsen lembrou que até o Bota enfrenta esta situação.
- Trabalhamos bastante a relação da torcida e a parte da infraestrutura. Tivemos dificuldade e aí não é uma crítica ao estádio, mas uma circunstância de não conseguir fazer do Engenhão um lugar de fácil acesso. Coisa que o próprio Botafogo briga com a Prefeitura - disse.
Para o início do ano, o Flu vai ter de moldar o projeto sócio-futebol nos jogos da Libertadores, já que a tendência é que haja grande procura por ingressos. Com o objetivo de evitar filas e confusões, Peter lembrou que a ideia é que o projeto de sócios seja a solução para todos os problemas.