Predestinado, vencedor, pé-quente... Esses e outros adjetivos podem ser dados para o técnico Luiz Felipe Scolari. Afinal, pela segunda vez consecutiva, ele chegou ao comando de uma Seleção Brasileira desacreditada e meses depois levou ela a um título. Dessa vez, não foi a Copa do Mundo. Mas quem duvida que ele pode chegar nessa conquista na próxima temporada?
O retorno do treinador ao comando do Brasil não foi uma unanimidade. Afinal, seus trabalhos nos últimos anos – apesar do título da Copa do Brasil em 2012 com o Palmeiras – não eram tão consistentes. E os primeiros resultados (derrota para Inglaterra e empates Itália e Rússia) não animaram. Mas nada de desespero.
Com tempo para trabalhar e sem falar em nova família, Felipão montou uma base. Apostou no volante Luiz Gustavo e manteve o atacante Hulk no time.
Com Felipão no comando, não dá para duvidar no título da Copa do Mundo de 2014. Agora, assim como Carlos Alberto Parreira e Zagallo, tem no currículo um título da Copa do Mundo e da Copa das Confederações pela Seleção.
Técnico nega, mas nova família é formada
Em 17 de junho, dois dia após o triunfo diante do Japão na estreia da Copa das Confederações, o LANCE! mostrou que uma nova Família Scolari estava sendo formada na Seleção. Com mais tempo juntos, os jogadores se mostravam cada vez mais entrosados. O treinador, no entanto, prefere deixar o termo em 2002.
ISSO É FELIPÃO!
Não perde mais
Felipão tem o recorde de vitórias consecutivas em competições oficiais pela Seleção Brasileira. Com o triunfo diante da Espanha, agora são 13. O primeiro foi contra a Venezuela (3 a 0), pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2002, em 14 de novembro de 2001. Depois, foram mais sete vitórias no Mundial de 2002 e outras cinco na Copa das Confederações.
Multicampeão
Felipão tem agora dois títulos pela Seleção Brasileira: a Copa do Mundo de 2002 e a Copa das Confederações de 2013. Ao lado de Carlos Alberto Parreira e Zagallo é o único a conquistar os campeonatos mais importantes que envolvem seleções.
Tropeço
Até agora, o único tropeço de Felipão com a Seleção Brasileira foi na Copa América de 2001, na Colômbia. O Brasil foi eliminado da competição ao perder por 2 a 0 para Honduras, durante a disputa das quartas de final.
SOBE E DESCE
Aposta, retorno e estrelas
Felipão apostou em Luiz Gustavo e colocou um volante mais marcador para atuar ao lado de Paulinho. O treinador também recolocou Julio Cesar como titular do gol. Neymar e Fred, as duas principais opções ofensivas da Seleção, também se destacaram. O camisa 9 voltou a ganhar espaço.
Esperanças sem brilho
Principal armador do time, Oscar perdeu a camisa 10 para Neymar e não conseguiu brilhar na Copa das Confederações após uma temporada desgastante com o Chelsea (ING). Queridinho da torcida, Lucas também perdeu espaço durante a competição e nem foi usado em algumas partidas.
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