A história de Borges no Santos teve seu último capítulo nesta sexta-feira. De malas prontas para o Cruzeiro, o atacante concedeu uma entrevista coletiva e se despediu dos companheiros e de funcionários do clube. No discurso do adeus ele falou sobre sua satisfação em atuar pelo time santista, do que o clube lhe proporcionou e de suas maiores decepções. Vivendo seu pior momento no time da Vila, ele avaliou que a saída é uma boa opção para todo mundo.
- Quando surgiu a oportunidade do Cruzeiro, os dois clubes chegaram a um acordo. Ficou bom para todo mundo, e bom para mim também. Vou levar o Santos Futebol Clube com muito carinho - disse o ex-camisa 9 que nesta temporada fez apenas sete gols em 25 partidas disputadas.
Borges se despede do Santos e vai para o Cruzeiro
Se este ano Borges não apresentou um bom futebol no Santos, na temporada passada ele foi fundamental e o homem gol santista no Brasileirão. Terminou a competição nacional como artilheiro com 23 gols anotados. Na coletiva ele não deixou de lembrar os bons momentos.
- O Santos me proporcionou coisas maravilhosas. Fui artilheiro, convocado para a Seleção Brasileira e consegui alcançar a marca de Serginho Chulapa que é um ídolo no clube - disse ele fazendo referência ao fato de ter se tornado o maior artilheiro do Peixe em uma edição de Brasileirão. Serginho Chulapa em 1983 havia feito 22 gols.
O jogador exaltou o Peixe e mostrou sua satisfação em ter jogado na Vila.
- Foi um privilégio jogar pelo Santos, saiu feliz por ter vestido a camisa do clube que teve o melhor jogador de futebol de todos os tempos, que foi o Pelé - afirmou. Por fim, ele elegeu dois momentos como "os mais tristes no Santos". - A eliminação para o Corinthians na Libertadores e a derrota no Mundial - respondeu.
Para o setor ofensivo o Santos conta agora com Neymar e os jovens Victor Andrade e Dimba, sendo que, recentemente, perdeu Alan Kardec e Rentería.