Mesmo num dia chuvoso, Edinho chega para a entrevista com o LANCENET! com um largo sorriso. Antes do início da gravação, a assessoria pergunta: "Cadê a camisa do clube?". Já rindo, o volante responde: "É que eu assinei com um novo patrocinador". Depois de cerca de meia hora de papo, o jogador se despede e, no embalo, faz uma gozação com o estilo de Wellington Nem, que passava por ali.
– Que isso, Nem? Que bermuda é essa? Vai pescar ou está agora trabalhando para a Comlurb?
Confira a entrevista exclusiva com Edinho!
Esses foram alguns indícios da principal característica de Edinho, que fez com que ele se tornasse um dos líderes dentro do elenco do Fluminense: o jeito brincalhão de ser.
– A gente brinca bastante aqui. Eu e o Carlinhos pegamos muito no pé da galera. Quem zoa mais sou eu e ele. O Thiago Neves também é um cara que brinca. O Wágner é outro também. Olha, o Wágner é perigoso (risos) – comentou Edinho, sobre a fama de "zoador".
Dos zagueiros aos atacantes, dos mais jovens aos mais experientes, não há jogador que escape das provocações de Edinho. Será?
– O Gum a gente evita brincar um pouco, ele é um cara mais sério (risos) – diz o camisa 5.
Além disso, Edinho acredita que é um exemplo para os outros devido à dedicação nos treinos.
– Sou um cara que não sei falar muito bonito né, essas paradas aí. Então acho que a melhor maneira de demonstrar alguma coisa é nos treinamentos e também me dedicando nos jogos. Esse é o melhor exemplo que alguém pode dar. Meu papel é esse, brinco às vezes e demonstro nos treinamentos e nos jogos para a rapaziada como tem que ser - afirmou.
Apesar de descontraído, Edinho prefere evitar de falar muito durante as preleções ou rodas de união antes dos jogos. Segundo ele, é díficil para controlar algumas palavras e ter um discurso nem tanto acalorado.
- É que também na hora lá eu falo uns palavrões né, que não tem que falar (risos). Lembro quando fui capitão do Internacional. E eles filmavam tudo né, saindo do hotel, entrando no ônibus. Aí fomos jogar pela Sul-Americana, fui capitão o ano dodo. No vídeo da final, teve uma hora que era corte o tempo todo (risos). Corte, corte. Na final, tá louco. Primeira vez ser campeão foi especial.