O doping como forma de obter melhora de perfomance não é a maior preocupação, ao menos, no mundo de futebol. Quem atesta essa premissa é o biomédico da Unesp, Carlos Alberto Anaruma, que aponta o doping social, relacionado a utilização de drogas que não aumentam a capacidade física do atleta, como o principal malefício a ser combatido.
- O doping em um atleta de futebol raras vezes é por esteróides ou anabolizantes, normalmente, de 50% a 80% dos casos é por consumo de maconha, cocaína ou ecstasy - alerta.
O especialista esclareceu ainda que a taxa de doping positivo no futebol transita entre números aceitáveis, ainda mais quando comparados a outras modalidades esportivas, como o atletismo e a natação, por exemplo.
E MAIS:
> Neymar divide responsabilidade, mas vê Espanha favorita na grande final
> Para Blatter, Brasil organizou a melhor Copa das Confederações de todos os tempos
- Tem uma estatística que aponta que os exames anti-dopping que dão positivo é da ordem de 0% a 4%. Porque as consequencias também são graves para o atleta, que ganha muito dinheiro, e se for suspenso vai deixar de ganha-lo, e é grave para o clube que ele representa. O clube por si só já controla o jogador, para que ele não venha se envolver com esse tipo de droga e acabar afetando a participação do próprio time nas competições.
Recentemente, no Brasil, os atletas Carlos Alberto, do Vasco, e Deco, do Fluminense, foram pegos no exame anti-doping por substâncias similares relacionadas a medicina ortomolecular. Ambos foram absolvidos pelo TJD em primeira instância.