Dia 27/10/2015
22:24
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Na entrevista de Peter Siemsen após o clássico contra o Flamengo, na qual comunicou o pedido de demissão do técnico Muricy Ramalho, o presidente do Fluminense deixou claro que não havia mágoa por parte do clube e que sonhava em melhorar a estrutura do Tricolor a ponto de fazer com que o técnico sentisse vontade de retornar às Laranjeiras.

Depois das fortes críticas feitas pelo treinador durante todo o dia de ontem, é bem provável que a cúpula do Fluminense reconsidere essa ideia. Para muitos, faltou ética ao treinador ao expor as fraquezas do clube. O vice-presidente de marketing, Idel Halfen, se disse surpreso com as declarações.

– Não é de bom tom, no mundo empresarial, por exemplo, que o empregado faça críticas ao ex-empregador. As mudanças, as separações, são normais, mas precisamos levar sempre o que há de positivo dessas experiências – afirmou.

Nas Laranjeiras, muitos conselheiros questionaram a decisão de Muricy Ramalho pedir demissão e não cumprir seu contrato com o Fluminense depois de dizer, ao recusar o convite para comandar a Seleção Brasileira, em agosto do ano passado, que não levar até o fim os compromissos assumidos era, na sua opinião, falta de ética.

Outra declaração de Muricy que repercutiu mal nas Laranjeiras foi a de que o clube não seguiu o mesmo exemplo doVasco, que aproveitou o patrocínio com a Ambev para reformar o vestiário da Colina.

– Nossa parceria com a Ambev gera frutos ao Fluminense e não adianta aplicarmos recursos nas Laranjeiras, onde não queremos ficar – explicou o vice-presidente de marketing do Fluminense.

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