A final da Copa América está definida. Neste sábado, no Estádio Nacional, em Santiago, o Chile, time da casa, pega a Argentina. Entre a imprensa presente na cobertura do torneio, é praticamente uma unanimidade que chegam à decisão as duas melhores seleções do torneio. E não faltam motivos para concordar com isso.
A começar pelos números. Dos 57 gols marcados na Copa América até agora, 22 foram de Chile e Argentina, mais de um terço do total. Vargas, com quatro, é o artilheiro, seguido de Agüero e Vidal, ambos com três, ao lado de Guerrero e Barrios, intrusos na lista.
Além disso, são as únicas seleções invictas e, principalmente, as que apresentaram um futebol mais consistente no torneio. O Chile veio com uma proposta bem ofensiva. Tem dois zagueiros lá atrás e Díaz "carregando piano". Os laterais são avançados e sobem bem.
No meio, Vidal e Aránguiz são fundamentais fazendo a ligação com Valdivia, que atua praticamente como um falso 9 no Chile. Sánchez e Vargas, pelos lados, jogam em velocidade cortando para dentro.
– A verdade é que mais do que uma guerra, é uma partida para se morrer em campo – disse o lateral Mena, em coletiva.
Já a Argentina tem Mascherano que fica bem na frente da defesa, e tem a companhia de Biglia. Os laterais sobem na boa, e o time fica consistente. Porém, os homens de frente fazem a diferença. Pastore e Messi se descobriram juntos e têm brilhado.
Na esquerda, bem aberto, Di María busca jogadas de linha de fundo, e Agüero é um centroavante que se mexe muito. Quem vai conseguir encaixar melhor? Gerardo Martino ou Jorge Sampaoli? Neste sábado, a resposta.