Dia 27/10/2015
22:44
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As críticas e xingamentos da torcida palmeirense na derrota por 2 a 1 para o Atlético-GO, neste domingo, não surpreenderam o volante Correa. O jogador, um dos alvos dos protestos dos cerca de 4500 torcedores que foram ao Pacaembu, disse entender a reação dos alviverdes, insatisfeitos com a 21 derrota da equipe já rebaixada para a Série B.

- Não poderia esperar aplausos, eles estão chateados, nós também. Cada um tem de assumir a sua parcela de culpa, ter personalidade. Eu disse aos jovens que eles não têm responsabilidade no que aconteceu, mas que podem começar a construir uma nova história no clube. Fomos bem, não queríamos esse resultado, mas vamos seguir trabalhando para fechar o campeonato com dignidade - disse, na saída do gramado.

Além do volante, os laterais Artur e Juninho, o meia Mazinho e o atacante Obina foram os mais hostilizados. Eles eram os mais experientes do time no duelo contra o Dragão. Contudo, a maior parte dos protestos era dirigida à diretoria. "Não é mole não, diretoria é o câncer do Verdão", gritavam os fanáticos.

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- Tem de levantar a cabeça e continuar o trabalho, pensar no clássico e no planejamento - comentou Corrêa, já projetando o jogo contra o Santos, sábado na Vila Belmiro.

Já o técnico Gilson Kleina aproveitou para agradecer a presença da torcida e pedir que os alviverdes continuem ao lado do time em 2013.

- Vimos a fidelidade deles com o clube. Colocamos quatro mil aqui. Nessas circunstâncias, com queda, chuva, vem quatro mil... Tem clubes que estão nesse patamar e não levam. Tudo que fizeram foi o que pedimos. Se é pra se manifestar, que seja, não fuja disso. Queremos a torcida como parceira, não queremos rivalidade. Torcedor é a alma de qualquer clube e, quando ele joga junto, sabemos da força e da energia que passam para campo. O amor do palmeirense é muito maior do que a dor que estão passando.

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