Além da preparação dos estádios, a adequação dos aeroportos das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 também causa preocupação. Em Curitiba, a ampliação do terminal de passageiros e a reestruturação do sistema viário do Aeroporto Internacional Afonso Pena não passaram do papel e aguardam projetos.
De acordo com o cronograma, o plano básico das obras deveria ter sido entregue em maio deste ano, o que não aconteceu. Como consequência, somente trabalhos de ampliação da pista e do pátio de aeronaves estão em execução no aeroporto curitibano.
Segundo o presidente do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), Jaime Sunye Neto, a falta de manejo com obras do porte das realizadas para o Mundial está atrapalhando o andamento ideal.
– Há muito tempo não se faz esse tipo de coisa no Brasil. As empresas estavam desmotivadas, tinham que se reestruturar para dar conta do trabalho. Mesmo assim, não justifica tanta demora – acredita Sunye Neto.
Outro fator negativo se dá no arrastamento das licitações. A abertura do processo ocorreu em janeiro de 2011, segundo o qual cada organização contratada teria o prazo de 15 meses para concluir seus trabalhos. Se houvessem empresas contratadas já no começo deste processo, haveriam obras em fase de encerramento no Afonso Pena.