Kleber se recupera de fratura na fíbula em casa, com apoio da família, e agradece torcida do Grêmio (Foto: Bruno Junqueira/TRATO.TXT)
Depois da polêmica arbitragem no empate por 0 a 0, entre Emelec (EQU) e Corinthians, na cidade de Guaiaquil, o assessor da Conmebol, Nestor Benitez, preferiu não responder as ofensas do presidente Mário Gobbi Filho à entidade sul-americana e à Libertadores.
Em breve contato com o LANCENET!, ele mostrou que entende a reclamação em relação à atuação do juiz colombiano José Buitrago.
– Não compete a mim responder (às declarações do Gobbi). Não tenho a qualificação necessária para responder o presidente do Corinthians. São casos que acontecem a cada jogo, lamentavelmente. A Conmebol vai analisar a atuação do árbitro, como sempre faz, para tomar qualquer medida – afirmou Benitez.
Pelos lados do Timão, ainda nervoso com a atuação do árbitro colombiano, Gobbi seguiu o acusando de roubo. Nesta última quinta-feira, na chegada da delegação ao Brasil, o cartola garantiu que não fará uma reclamação formal, mas não poupou ironias.
– Não adianta representação. Acreditava nisso lá em Jaú, quando eu esperava o Papai Noel no dia 25 de dezembro. Às vezes, o silêncio tem limite, e tivemos de soltar essa indignação pelo que aquele “serial killer” fez com a gente – disse o mandatário.
Além de todos os problemas que enfrentaram em Guaiaquil, os jogadores ainda relataram ter sentido spray de pimenta enquanto faziam o aquecimento. Revelaram também que Buitrago não queria conversa e ameaçava dar cartão a cada contato de um corintiano.
Polêmicas históricas na Libertadores
Cobreloa 1x0 Flamengo
Em 1981, o Cobreloa apresentou vasto repertório de pancadaria em Santiago. O zagueiro Mário Soto jogou com pedra na mão e deu socos em alguns jogado-res. O árbitro uruguaio Ramon Barreto não expulsou ninguém. O Cobreloa ganhou por 1 a 0, mas o Fla foi campeão no terceiro jogo, com um 2 a 0.
São Paulo 1x0 Vélez
O São Paulo precisava vencer por dois gols de diferença no Morumbi. Com 1 a 0 no placar, a bola foi cruzada na área e um zagueiro do Vélez cortou a bola com a mão. O árbitro uruguaio, Ernesto Fillipi, que permitia que os argentinos parassem o jogo a todo instante, não marcou. O Tricolor perdeu nos pênaltis.
Flamengo 0x0 Atlético-MG
Foi jogo de desempate na primeira fase, em Goiânia. Aos 37 minutos do primeiro tempo, o árbitro brasileiro José Roberto Wright expulsou Reinaldo por falta dura em Zico. Os jogadores do Galo se revoltaram e outros quatro receberam o vermelho. O jogo foi encerrado, com o Fla declarado vencedor por 1 a 0.
Boca Juniors 2x2 Palmeiras
No primeiro jogo da semifinal de 2001, o árbitro paraguaio Ubaldo Aquino marcou pênalti inexistente para o Boca. E, quando o jogo estava 2 a 1 para o Pal-meiras, o volante Fernando foi expulso por simulação, apesar de ter sido derru-bado pelo goleiro na área. Na volta, o rival perdeu nos pênaltis, após um 2 a 2.