Charge do Ricardo Teixeira (Imagem: Mario Alberto)
Jogos desinteressantes para uns e importantes para outros, com equipes reservas enfrentando outras que disputam o título. Confrontos desse tipo acontecem anualmente na reta final do Brasileirão, e acabam enfraquecendo o espetáculo.
Para Paulo César Carpegiani, porém, há uma solução para esse problema: basta que, na definição da tabela, os clássicos regionais fiquem para as rodadas finais.
- Talvez seja uma das soluções. Ano passado, o Inter precisava que o Grêmio ganhasse do Flamengo. O Grêmio veio com reservas e foi o jogo do campeonato. O jogadores no retorno levaram tapa na orelha em função disso. Acho que para evitar tudo isso talvez fosse melhor que no último jogo e no penúltimo fossem clássicos locais. Talvez favorecesse o campeonato. Se o Grêmio tivesse de ganhar, teria o Internacional pela frente - teorizou.
Carpegiani não vê motivos para se preocupar com desfalques
Sobre a arbitragem questionável de Sandro Meira Ricci (DF) no jogo entre Cruzeiro e Corinthians, Carpegiani absolveu o juiz nos lances capitais, apontando apenas para erros em marcações de faltas e em impedimentos mal marcados pelos auxiliares.
- Não vi o jogo do Corinthians, tava vendo o do Grêmio (contra o Santos). Acho que o lance do Ronaldo foi uma precipitação do zagueiro (Gil), não tem nada do que reclamar. O outro lance que o menino (Thiago Ribeiro) sai, no drible, na jogada pessoal, muitas vezes o juiz dá, mas nós vemos que não toca nada, não foi pênalti.
- Mas em dois ou três impedimentos o Cruzeiro foi tremedamente prejudicado. Teve uma falta do William também muito clara. Mas os pênaltis não vi - afirmou.