O ex-ponta-esquerda Paulo Cezar Caju, que vestiu a camisa dos quatro grandes do Rio, recebeu neste domingo uma homenagem do Fluminense e assinou o livro de ouro do Maracanã.
Caju recebeu das mãos do presidente tricolor, Peter Siemsen, uma camisa personalizada e com o número quatro.
- É um privilégio. Quando criaram a Calçada da Fama, já tinha sido incluído entre os 50 melhores. Vivi uma geração áurea, campeão do mundo em 1958 e 1970. Estou em casa - disse ele, sobre a homenagem que abrange vários craques que pisaram no Maracanã.
Indagado se algum jogador que tenha participado de vitórias recentes do Flu teria condições de receber a mesma honraria, Caju deixou a receita.
- Tem que ter conquista. Não adianta fazer um golzinho, ganhar uma Copa do Brasil. Tem que ter uma carreira, regularidade - afirmou.
Sobre o reforço apresentado neste domingo, Ronaldinho Gaúcho, PC Caju ainda deu o motivo pelo qual não acredita que R10 não será mais ídolo que ele no Rio.
- O Ronaldinho é meio andarilho, eu não era. Eu sou carioca, do Rio, estou na minha casa. Eu estou na minha cidade, no maior palco do mundo. É um negócio legal receber isso enquanto está vivo. Eu não sou Fluminense, sou botafoguense, mas tenho muita afinidade - finalizou.