Dia 27/10/2015
22:42
Compartilhar

As Polícias Civil e Militar sabiam do perigo que rondava a Avenida Inajar de Souza e, mesmo assim, foram dribladas pelas facções. Em agosto do ano passado, a PM foi alertada pela Mancha Alviverde que o local era um dos pontos de concentração dos palmeirenses. Uma semana depois, na véspera de um clássico entre Corinthians e Palmeiras, o corintiano Douglas Karim Silva se envolveu em uma briga no mesmo local e teve o corpo encontrado no Rio Tietê, dois dias depois.

Após sete meses, Margarette Correia Barreto, delegada-chefe do Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância), crê que o local não abrigava conflitos há tempo considerável. Diz, também, que não há como monitorar toda a internet.

Carlos Celso Savioli, tenente-coronel do 2° Batalhão de Choque da PM e responsável pela segurança nos estádios, diz que o mapeamento não se mantém.

– Temos mapeado os locais de confronto, mas isso se altera de semana a semana. Não se esperava uma briga tão grande. Nós monitoramos o que dá na internet, mas há sistema de bloqueio.

Siga o Lance! no Google News