Prata no Mundial de Judô do Rio, melhor colocação entre os brasileiros até agora, Erika Miranda, da categoria meio-leve (até 52kg), se livrou da pressão para obter um bom desempenho na competição. Ela, que tentou não pensar que lutaria em um torneio deste nível, seguiu os conselhos de outro judoca, Luciano Corrêa, para conseguir chegar ao pódio.
- Perguntei a ele, um campeão mundial, o que eu precisava fazer. Ele me disse para esquecer que disputaria um Mundial. Era para pensar que era uma outra competição, tipo um Grand Slam. Foi o que eu fiz. E deu certo - revelou.
Ela, que havia terminado na quinta colocação nos dois últimos Mundiais, entrou no tatame com o objetivo de conquistar o primeiro ouro em Mundiais para o judô feminino do país. Apesar de não ter alcançado a meta, ela afirma que agora ficou mais fácil.
- Tinha dois quintos lugares. Vinha batendo na trave. Foi uma vitória pessoal. Queria a medalha de ouro, ser a primeira judoca a brasileira campeã mundial, mas judô é assim. Um mínimo erro pode ser fatal. Cometi um erro e ela aproveitou. Não ganhei o ouro, mas agora já sei o caminho. Sempre me dedico, mas talvez eu não estivesse sabendo lidar com o Mundial. Agora é continuar treinando para seguir conquistando mais medalhas - afirmou.