Dia 27/10/2015
22:44
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A experiência só é adquirida ao longo dos anos. Com o passar do tempo, os ensinamentos da vida vão dando ao indivíduo uma maturidade capaz de passar esse conhecimento aos outros. Mas e quando se tem apenas 20 anos? Apesar da pouca idade, Caio já pode ser considerado um espelho para os companheiros tão jovens quanto ele.

No amistoso de sábado, contra o América-MG, em Juiz de Fora, o atacante será o segundo jogador com maior número de vezes em campo com a camisa do Botafogo.

Foram 82 participações, sendo 24 como titular. Acima dele, apenas o goleiro Jefferson com 185 jogos. Uma boa vivência que pode ser repassada a nomes como Thiago Galhardo, Alex e Cidinho, todos garotos e que estão começando a escrever suas histórias no Glorioso.

– Tem que fazer de tudo para que nosso sonho possa realizar. Desde Volta Redonda tive dificuldades na adaptação. Sempre procuro lembrar que não posso colocar as minhas mãos onde não não é a minha área – ensina Caio.

Contratado ao Volta Redonda, em 2008, o atacante teve sua primeira chance no time profissional, contra o Macaé, na Taça Guanabara, em 2010, com o técnico Estevam Soares. Mas o destino de Caio mudaria com a chegada daquele que seria o seu mentor. Na estreia de Joel Santana, contra o América, o jogador marcaria o gol da vitória (2 a 1), e receberia ali, do próprio treinador, o apelido que lhe renderia sorte naquela temporada.

O codinome Talismã ganhou o protagonismo no gol que eliminara o Fla da Taça Guanabara. O título estadual de 2010 coroou um ano que poderia ser brilhante. No entanto, Caio viveu altos e baixos. Reclamou de como vinha jogando e passou a ser visto apenas como uma promessa.

Agora, o atacante quer dar a volta por cima para ser um exemplo positivo aos novos companheiros.

– Fico feliz de ser um espelho para eles, continuar fazendo coisas boas e sair de polêmicas. Espero que este seja o meu ano – sonha.

ANTIGA PARCERIA É REEDITADA NOS PROFISSIONAIS

Companheiros da base alvinegra, Caio e Alex finalmente terão a chance de jogar juntos. O técnico Caio Junior sinalizou que os dois devem formar a dupla de ataque no amistoso de sábado, contra oAmérica-MG, em Juiz de Fora. Será a primeira vez que os antigos parceiros defenderão a equipe principal, um velho sonho de Alex.

– Iria ter a chance de jogar com o Caio, mas tive a lesão. Tentei voltar duas vezes e não consegui. Tive dificuldades de superar isso, e aprendi que as lesõesmusculares são assim – lamentou o atacante.

Com os mesmos 20 anos do parceiro de ataque, Alex reforça a ideia de que Caio é uma fonte de inspiração. A experiência do jogador pode ajudar a superar possíveis pressões que possam surgir na temporada.

– Mesmo sendo jovem, já madureci bastante. Agora, vou começar a perceber essa pressão da torcida.

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