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Soares foca em buscar Slams para 2020

Tenista sofreu queda em 2019 por mudanças e tenta retorno ao top 10 em novo ano

Peter Wrede
Escrito por

Bruno Soares teve um 2019 de mudanças e queda de rendimento. No meio da temporada trocou o britânico Jamie Murray pelo croata Mate Pavic. A dupla demorou a engatar até o título do Masters 1000 de Xangai, na China, mas o parceiro machucou.

Atual 21º do mundo, o mineiro destacou os objetivos de recuperação para 2020 o qual começará em Doha e Auckland e seguirá para o Australian Open, Rio Open e Acapulco: "Objetivo é recuperar o terreno perdido em 2019, foi um ano atípico, de mudança no meio da temporada. Bastante empolgado com a temporada com o Mate, demoramos um pouco a entrosar, finalzinho do ano foi muito bom, infelizmente ele machucou em Xangai, mostrou pra gente o nível que podemos jogar. Primeiro objetivo é voltar ao top 10 e aí traçar metas maiores com consistência, quem sabe brigar pelo número 1 no ranking da Corrida, número 1 do individual está um pouco distante. Mais importante é brigar pelos grandes torneios, Masters 1000, Grand Slam e o tão sonhado Rio Open", disse Bruno durante evento do Rio Open junto com Thiago Monteiro e crianças do projeto Tênis na Lagoa.

Bruno, que fará pré-temporada parte em Miami com os irmãos Bryan e parte em Belo Horizonte com Marcelo Melo, comentou sobre o duelo contra a Austrália no ano que vem na Copa Davis, fora de casa: "Copa Davis é difícil, longe. Mas sabíamos que pegaríamos rival difícil pois não saímos de cabeça, vinha pedreira pela frente. Ir até a Austrália não é fácil, você precisa brigar com umas coisas a mais do que só a equipe deles, distância e fuso horário. Nesse quesito nossa equipe é muito unida, vamos para lá encarar esse desafio, esperar o que eles vão escolher de piso se será grama ou piso duro e encarar todos esses fatores, tentar jogar de igual para igual".

O mineiro é membro do Conselho de Jogadores da ATP e tem opinião sobre união da nova Copa Davis e a ATP Cup que será jogada de 3 e 12 de janeiro de 2020: "Gosto muito da ideia, tem um longo caminho a ser feito,não só de Davis, mas de repente unificar de uma grande Copa das Nações junto com a ATP Cup, participei dessa luta durante três anos, a ideia está lá, mas tem uma politicagem enorme por trás , difícil executar. Gosto da ideia, mas precisa de alguns ajustes. O ambiente com Espanha x Sérvia na Central, Estados Unidos x Rússia no estádio 1 é sensacional, o outro formato deixa saudades, mas os grandes jogadores não estavam conseguindo seguir, pesava no calendário da turma. A tentativa é válida, mas precisamos ir fazendo ajustes aos poucos para fazer outra vez da Davis o grande evento que é".