Tênis

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Com R$ 2,5 milhões em dívidas, Federação de Tênis do Rio fica sem presidente e pede desfiliação da CBT

Em 30 dias haverá nova reunião para discutir novos rumos para entidade. Ninguém quis assumir interinamente o comando

Divulgação
Escrito por

Na noite desta terça-feira, dia 10, foi realizada Assembleia Extraordinária no Centro do Rio de Janeiro para a confirmação da renúncia da então diretoria da Federação do Estado do Rio de Janeiro comandada pelo agora ex-presidente Renato Cito.

A reunião teve a presença apenas do Fluminense Football Club como clube filiado e mais quatro tenistas filiados e ninguém se colocou à disposição para assumir interinamente a presidência.

Durante a Assembléia ficou decidido que por conta do alto montante de dívidas seria inviável a continuidade da mesma e foi pedido a desfiliação da Confederação Brasileira de Tênis.

O Tênis News soube por fontes que as dívidas da FTERJ ainda estão sendo somadas, mas giram em torno de R$ 2,5 milhões, sendo cerca de R$ 2 milhões apenas de impostos federais de décadas relativas aos antigos bingos e mais R$ 500 mil de ações trabalhistas contraídos da gestão que ficou por um mandato e meio no cargo liderada por Renato Cito. Uma nova reunião foi convocada para daqui a 30 dias para mais detalhes e é possível até a criação de uma Liga para que o estado não fique sem a realização de torneios.

O Tênis News entrou em contato com a Confederação Brasileira de Tênis para saber a posição da mesma diante dos problemas com vacância de cargo da FTERJ, desfiliação e torneios no Rio de Janeiro, mas o presidente Rafael Westrupp, em viagem acompnhando o pré-quali de Roland Garros em Belo Horizonte, não quis emitir uma posição da CBT no momento sobre o caso.

Atila Santos, membro da antiga diretoria, acredita que a mesma sofreu um golpe de opositores do Poder Judiciário, Imprensa, Poder Público, empresariado e comunidade tenística: "Do outro lado da "quadra" estavam um PODER JUDICIÁRIO (dando ganhos de causa e estabelecendo indenizações milionárias, injustas e exageradas a ex-funcionários de deploráveis administrações anteriores da tal federação e bloqueando sistematicamente sua conta bancária) DEPLORÁVEL, uma IMPRENSA (que pouco apoio/divulgação deu à solitária federação) RIDÍCULA e DEPRIMENTE, um PODER PÚBLICO (que também não deu o suporte necessário à referida federação) PATÉTICO, um EMPRESARIADO (que preferiu patrocinar quem menos precisava de dinheiro, em vez de investir na tal federação, que tinha projetos sérios e de responsabilidade em prol do tênis do estado) VERGONHOSO e uma COMUNIDADE TENÍSTICA - atletas, clubes e pais de tenistas - POUCO PARTICIPATIVA (praticamente, OMISSA; tanto que, à Assembleia Geral da tal federação, nesta terça, 10/4, compareceram apenas quatro votantes) e que preferiu/optou por não se filiar em massa, não pagar anuidade e não ajudar a manter a entidade (a rigor, uma cooperativa, uma associação) em funcionamento...

De tanto apanhar, essa federação de tênis acabou percebendo que o "jogo" - de cartas marcadas, lógico - estava pra lá de desequilibrado, injusto, que não daria pra ganhá-lo de jeito nenhum e que o melhor mesmo a fazer seria deixar a "quadra", abandonar a "partida"...

Parecia - e, na verdade, era mesmo - coisa orquestrada, meticulosamente manipulada, uma conspiração, um jogo sujo, um golpe, articulado por aqueles CINCO adversários (ou melhor seria "inimigos"?) pra derrotar a tal federação...

Também ficou parecendo que, "do outro lado da rede", não estava um time, uma equipe - lembro que eram CINCO oponentes! -, mas um ban... uma quad... ah, deixa pra lá", disse Atila em seu comunicado nas redes sociais.

O Tênis News tentou contato com Renato Cito, ex-presidente, mas não obteve resposta.

A antiga diretoria assumiu pela primeira vez em agosto de 2013 e se reelegeu em dezembro de 2016 com total apoio de Jorge Lacerda, antigo presidente da CBT, em disputa com Ricardo Acioly, líder da chapa opositora. A oposição na época questionou a transparência do processo eleitoral declarando ter sido feito todo ele de forma direta pelo então presidente que concorria à reeleição.