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Tite pede cautela após euforia com a Seleção: ‘Não sou o cara’

Técnico não quer saber de comemoração antes da hora em relação à Copa-2018

Tite evita cair na euforia e pede foco no duelo desta terça-feira (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
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Primeiro foi o desconforto por ter o nome gritado. Agora, Tite manda um recado claro para frear a euforia do torcedor sobre o trabalho dele.

- Eu não sou o cara - avisou o treinador na coletiva desta segunda-feira, antes do jogo contra a Venezuela, pelas Eliminatórias.

Tite foi indagado se já estava pensando na Copa da Rússia e adotou cautela:

- Entendo a empolgação, as manifestações, mas me sinto pressionado em relação a isso. Há todo um legado do trabalho anterior, a qualidade dos atletas, e isso, confesso, me traz um peso excessivo. O conjunto determinou um desempenho, e se vocês (jornalistas) puderem ajudar a diluir isso eu vou ficar feliz. Eu não sou o cara, palavra de honra.

O Brasil de Tite recebeu elogios do venezuelano Rafael Dudamel, ex-goleiro da seleção e hoje técnico. Mas que Brasil seria esse?

- É um estágio natural de evolução, o legado do sistema é do Dunga, não falo para ser simpático com ninguém, nem somos amigos. É verdade, temos que ter esse discernimento. E outras situações. Marquinhos bem na olímpica, Miranda com um legado anterior, há uma construção de um trabalho e uma afirmação. Queremos consolidar e se puder associar ao resultado positivo, que bom - avaliou o treinador.

Será a primeira vez de Tite sem Neymar em campo. Sentir falta? Natural. Dependência? Nem pensar.

- O fato do Neymar suspenso para o Gabriel não, mas quando falamos de Neymar, Messi, Cristiano Ronaldo. Que equipe não sente falta? Todas. Mas quem não gostaria de ter Willian ou outras opções como temos? É o senso de equipe. Se o Brasil ficar na dependência do Neymar é porque tem alguma coisa errada. Se ele não contribuir sem a bola também está errado - avisou Tite.#