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Tite mantém escalação em segredo, mas afirma que irá manter a base da Seleção: ‘As ideias permanecem’

Seleção viaja na tarde desta segunda-feira para Lima, onde enfrenta o Peru, nessa terça-feira, às 21h, no estádio Nacional de Lima

Tite vai manter base da equipe que goleou a Bolívia - Reprodução / CBF
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A Seleção Brasileira volta aos gramados, nesta terça-feira, pelas Eliminatórias para enfrentar o Peru, às 21h, no estádio Nacional de Lima. Em entrevista coletiva, o técnico Tite preferiu não adiantar a equipe que irá iniciar o jogo, mas afirmou que base da equipe que goleou a Bolívia deve ser mantida. 

-  Nós temos uma série de atletas de alto nível, eu tenho uma equipe montada, mas não quero falar. Os atletas já sabem desde ontem. A base permanece, as ideias permanecem. Mas não quero municiar o Gareca. Você troca uma característica do atleta e já traz uma adversidade – disse o treinador, em entrevista coletiva - disse Tite. 

O técnico Tite continua com seu rodízio da braçadeira de capitão da Seleção. Para o duelo desta terça, contra o Peru, o treinador escolheu Thiago Silva como o capitão da equipe. Questionado sobre a possibilidade do zagueiro de 36 anos estar na próxima Copa do Mundo, Tite afirmou que é impossível projetar o futuro da Seleção em dois e que o momento de cada atleta será determinante. 

- Jogando em alto nível, o lado humano, os valores morais que têm o credenciam a isso. O que vai dizer onde ele vai, o tempo, é o desempenho. É a qualidade, o nível da competição que ele enfrenta. Isso que vai determinar. É impossível projetar Seleção em dois anos, nem aqui se projetam seis meses. Quero, torço que mantenha esse nível, independentemente de nomes. Dou exemplo do Daniel Alves que foi escolhido o melhor da Copa América voltando de lesão. Não há nem preconceito para um jovem, como o Rodrygo, Gabriel Menino, nem para um mais experiente - completou Tite.

A Seleção viaja na tarde desta segunda-feira para Lima, onde enfrenta o Peru, nessa terça-feira, às 21h (horário de Brasília), no estádio Nacional de Lima.


Confira outros pontos da entrevista de Tite: 

DIFERENÇA ENTRE BOLÍVIA E PERU 
- São dois fatores que temos que analisar. A atuação individual do Brasil foi acima das expectativas. É de se relativizar que a Bolívia não tinha uma qualidade técnica e física igual a nossa... É verdade. Porém o grau de expectativa deles era fazer um bom jogo, perder de pouco e seria uma vitória para eles. E nós com a responsabilidade de jogar bem e fazer resultado. Isso é considerado. Passado esse ponto, o desafio é diferente, com uma equipe de nível técnico superior, físico superior, e um desafio para nós: buscar repetir um padrão. Talvez não com a mesma força técnica. Vamos enfrentar um adversário mais forte em circunstâncias mais fortes. 

DOUGLAS LUIZ 

- A gente vê como conhece o atleta no convívio do dia a dia. Ele tinha menos tempo jogado com a Seleção, mas os treinamentos e o acompanhamento das equipes vão nos dando informações. A conversa com o Paulo (técnico de base na CBF), o Jardine (sub-20 da CBF), jogadores que foram e estiveram com ele em situações importantes. Lembro que fomos assistir treinamento do Douglas no Girona, estamos monitorando o jogador tem tempo. Isso já vem de um longo período, então ele teve tranquilidade para desenvolver. O desafio é manter o mesmo padrão. A característica dele é o que abastece Neymar, Lodi, dá sustentação para dar ponto de equilíbrio.

NEYMAR 
- Ele está normal, treinou bem hoje, ontem, já sem nenhum problema (físico). A respeito da parte técnica, dessa liberdade maior, de flutuar para ser um jogador de articulação, ser agudo, de flanco, de lado, isso também favorece. Quando falo que favorece o jogador criativo o Juninho olha para mim e abre um sorriso, ele gosta de jogadores criativos porque era dessa forma. Essa adaptação, até pelo próprio PSG, que vinha trabalhando dessa forma. A gente tem que ter a sensibilidade de poder trabalhar esse espaço pelo qual ele vem fazendo no seu clube.