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Tite diz que precisa ter resultados para completar o ciclo até o Qatar

Técnico afirma que família foi determinante para sua permanência, acredita que o trabalho precisa de conquistas para não correr risco e ainda está 'doído' com queda na Copa

Tite elogiou o desempenho do Brasil no último Mundial e justificou escolhas (Foto: Pedro Martins / MoWA Press)
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O técnico Tite anunciou nesta sexta-feira a sua primeira convocação após a renovação para seguir no cargo na Seleção Brasileira. Contudo, em meio aos questionamentos sobre manutenções e novidades na relação para os amistosos diante de Estados Unidos e El Salvador, falou sobre as expectativas deste ciclo completo que terá agora no cargo.

Mesmo com a queda na Rússia, Tite segue prestigiado com a torcida e com a cúpula da CBF. No entanto, foi muito sincero ao afirmar que para completar os quatro anos e meio até o Mundial do Qatar, precisará apresentar resultados.

- O futebol precisa de resultado. Zagallo, Dunga e Parreira que ficaram uma etapa toda. Eu também quero. Mas sei que isso está atrelado a resultados e conquistas. Tivesse um ciclo completo aqui (na Copa da Rússia), eu não estaria aqui. É preciso ter outros profissionais aqui, como o Abel e o Paulo Autuori. Me permiti fazer um trabalho com início, meio e fim. Primeiro o desempenho, depois o resultado - declarou.

O comandante abriu o coração pela primeira vez após a eliminação para a Bélgica nas quartas de final do último Mundial. E não escondeu que o resultado ainda o incomoda.

- Fiquei uns 15 dias sem dormir. Ficava imaginando o chute do Renato Augusto entrando, eu tirando o braço do Courtois. Foi o nosso melhor jogo na Copa, inclusive o primeiro tempo. Fiquei muito doído. O Martínez (técnico da Bélgica) foi falar comigo afirmando que eles tiveram sorte, que fomos melhor. Ainda estou muito doído com isso - declarou.


O pós-Copa fez Tite ter um momento de reflexão antes de reencontrar com a família. E que ela foi determinante para que ele aceitasse o desafio de seguir no cargo de comandante da Seleção.

- Antes da Copa, o Rogério (Caboclo) e o Coronel Nunes me falaram que queriam a renovação. Fizeram o mesmo logo após a derrota para a Bélgica. Eu estou preparado para cobranças e críticas, quando feitas de maneira construtiva. Mas existe a família por trás. E ela não está preparada. Antes de sinalizar a renovação,  perguntei a eles o que achavam. Eles aprovaram e eu topei esse desafio de seguir, até porque queria ter um ciclo completo aqui - afirmou o treinador.

O Brasil encara a Estados Unidos, no dia 7 de setembro, em Nova Jérsei. Já no dia 11 será a vez de medir forças com El Salvador, em Washington.