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Marcio Dolzan
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 09/07/2025
11:52
Atualizado há 23 horas
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O técnico da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti, foi condenado a um ano de prisão por fraude fiscal na Espanha. O treinador italiano também deverá pagar uma multa no valor de 386,36 mil euros (R$ 2,47 milhões, na cotação atual).

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A condenação é da Seção 30 do Tribunal Provincial de Madri, e foi divulgada pela agência de notícias EFE. Segundo a agência, a prisão e a multa se referem a um suposto delito fiscal cometido em 2014. Ancelotti foi denunciado por suposta fraude também em 2015, mas foi absolvido.

Ao Lance! a CBF informou que acompanha o caso, e que o processo é conduzido pelo staff pessoal do Carlo Ancelotti. O treinador ainda não se manifestou.

Mesmo tendo sido condenado à prisão na Espanha, Carlo Ancelotti não deverá ser detido. Isso porque, pela legislação espanhola, crimes não-violentos e com penas inferiores a dois anos de detenção podem ser respondidos em liberdade.

Além disso, há o entendimento no staff do treinador de que a condenação não é definitiva, mas sim uma confirmação do tribunal de que há provas que sustentam o andamento do processo contra Ancelotti.

Julgamento que condenou Ancelotti à prisão aconteceu em abril

Apesar de a condenação de Carlo Ancelotti à prisão ter sido divulgada apenas nesta quarta-feira (9), a EFE informou que o julgamento do caso aconteceu ainda no início de abril.

Segundo a agência de notícias, em seu depoimento o técnico Carlo Ancelotti afirmou que "nunca pensou em defraudar a Fazenda Pública" da Espanha. O treinador da Seleção Brasileira declarou que apenas fez o que o seu clube — ele estava no Real Madrid à época — e seus assessores lhe orientaram.

À Justiça espanhola, os advogados de Ancelotti pediram a absolvição do treinador. E, caso fosse condenado, que fossem aplicadas "circunstâncias atenuantes de indenização por danos e prejuízos", uma vez que o treinador quitou a dívida com o erário antes de 2021.

Apesar da condenação, Carlo Ancelotti não deverá ir para a prisão (Foto: Mauro Pimentel / AFP)
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