Seleção Brasileira

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Seleção Brasileira mostra força de exposição e conta com quase 20 patrocinadores

CBF supera quantidade de parceiros em relação às Copas de 2018 e 2014; estreia do Brasil será diante da Sérvia, no dia 24 de novembro

CBF está com mais patrocinadores do que teve para a Copa de 2018 (Foto: Reprodução / Twitter da CBF)
Escrito por

Daqui cerca de 100 dias, no dia 24 de novembro, a Seleção Brasileira fará a sua estreia na Copa do Mundo diante da Sérvia, em uma quinta-feira, às 16h, pelo horário de Brasília. Com a marca valorizada, a CBF chega para o torneio com 19 patrocinadores, número superior ao das duas últimas edições do torneio.

GALERIA
> Confira os 20 jogadores mais valiosos do Brasileirão

TABELA
> Veja tabela e simulador da Copa do Mundo-2022 clicando aqui

> Conheça o aplicativo de resultados do LANCE!

Na Copa da Rússia, nove empresas investiam na Seleção, menos da metade da quantidade atual. No Mundial do Brasil, em 2014, quando o torneio contou com grande apelo popular, 14 companhias patrocinaram a CBF.

Entre as parceiras atuais da entidade, há empresas como Fiat, Guaraná Antarctica, Itaú, Mastercard, Nike e Vivo, conhecidas nacionalmente. Para Armênio Neto, que é especialista em negócios do esporte e intermediou acordos de patrocínios assinados pela CBF, o reconhecimento global da Seleção atrai o investimento de grandes empresas.

- Está subentendido entre a população que apenas companhias de primeiro nível patrocinam a Seleção Brasileira. É um dos times mais admirados do mundo, e empresta autoridade às marcas patrocinadoras. O investimento na seleção traz retornos midiáticos expressivos e proporciona reconhecimento global - explicou Neto.

As marcas buscam explorar a parceria com a Seleção além das quatro linhas. No contrato com a Semp TCL, por exemplo, o acordo inclui exploração de ativos da CBF, como símbolos, uniformes, mascote, além do desenvolvimento de produtos personalizados aos torcedores. Além disso, a companhia expõe sua logo no backdrop de entrevistas coletivas e em placas de publicidade durante os treinos.

- A Copa do Mundo é sempre um período de muita mídia e exposição. Os olhos do planeta estão nas seleções e o Brasil, devido à sua tradição vitoriosa no futebol, consegue atrair grandes parceiros. Com a proximidade do evento, o consumidor está mais engajado e as marcas sabem que este é o momento certo de se expor, se posicionar e alavancar suas vendas - afirmou Pedro Melo, executivo comercial do Atlético-MG e que atua na captação e gestão de patrocínios.

As receitas publicitárias são essenciais no orçamento da CBF. Em 2020, o balanço financeiro da entidade mostrou que os acordos publicitários rendiam R$ 365 milhões, valor equivalente a 51% do faturamento anual da confederação.

Na opinião do executivo Fábio Wolff, da Wolff Sports, agência de marketing esportivo especializada em captação de patrocínios, o aumento na quantidade de patrocinadores mostra que a CBF tem atingido bons resultados no mercado esportivo publicitário.

- Entre 2019 e 2021, o número de patrocinadores saltou de 12 para 19. Isso comprova que a CBF está alcançando resultados expressivos com a marca da Seleção Brasileira. Além do aumento na quantidade de parceiros, houve um crescimento no faturamento, que também é uma constatação de bons resultados comerciais. Conforme a Copa do Mundo foi se aproximando, o número de parceiros cresceu de forma significativa - explicou Wolff.

Segundo Bruno Maia, CEO da Feel The Match e autor do livro "Inovação é o Novo Marketing", algumas companhias têm receio de patrocinar clubes tradicionais e ter que lidar com a rejeição de torcidas rivais, o que não acontece na Seleção.

- A Seleção Brasileira é uma solução para as marcas que desejam investir no mercado futebolístico e hesitam por medo da rejeição de outras torcidas. É um produto premium, com inúmeras oportunidades de ativações, exposição, e com grande alcance midiático - pontuou Maia.

Confira quais são os patrocinadores da seleção brasileira para a Copa do Mundo:

Nike: desde 1995
Guaraná Antarctica: desde 2001
Vivo: desde 2005
Itaú: desde 2008
Mastercard: desde 2012
Gol: desde 2013
Cimed: desde 2016
Três corações: desde 2017
Technogym: desde 2018
STATSports: desde 2018
Fiat: desde 2019
Semp TCL: desde 2019
Pague Menos: desde 2020
Bitci: desde 2021
Free Fire: desde 2021
Kwai: desde 2021
Kin Analytics: desde 2021
GLOBUS: desde 2021
Kavak: desde 2022