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Rogério Caboclo decide não depor na Comissão de Ética da CBF sobre acusações de assédio sexual e moral

Presidente afastado da entidade diz que órgão é 'parcial e arbitrário'. Grupo de manifestantes vai à sede da CBF e pede sua saída definitiva do cargo 

Caboclo é acusado de assédio sexual e moral a uma funcionária (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
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Rogério Caboclo, presidente afastado da CBF, desistiu de comparecer nesta sexta-feira (9) para depor na Comissão de Ética da entidade sobre as acusações de assédio sexual e moral.

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Em nota enviada à imprensa, o cartola acusou o órgão de ser "parcial e arbitrário, por conduzir um processo repleto de vícios e nulidades" e não foi ao local.

"Trata-se de um verdadeiro tribunal de exceção, que a toda evidência já possui um pré-julgamento a respeito dos fatos, tendo aplicado a ele um afastamento provisório sem qualquer fundamento regulamentar, estatutário, legal e constitucional, ou seja, sem nenhum poder para tanto. O afastamento do cargo por 90 dias implica, na prática, em uma antecipação de pena", diz Caboloco na nota enviada por sua assessoria de imprensa.

O dia de seu depoimento foi precedido por protestos na sede da CBF. Um grupo de manifestantes foi à porta da sede da entidade máxima do futebol nacional e pediu sua saída definitiva do cargo de mandatário. 

Segundo imagens divulgadas pela ESPN, além de cartazes, o grupo entoou gritos como "Rogério é um tarado" e "oba, oba, oba, o Rogério tem mão boba!". O afastamento de Caboclo aconteceu em junho, devido a acusações de assédio moral e sexual contra uma funcionária.

Esta é a terceira vez que um grupo de pessoas se reúne para protestar contra o mandatário afastado da CBF. Na denúncia feita em junho ao "GE", a funcionária apontou sucessivos comportamentos abusivos do então presidente da CBF, como perguntar se ela "se masturbava" e forçá-la a comer um biscoito, a chamando de cadela. Além disto, ele foi acusado de ficar alcoolizado durante o expediente.

Os advogados de Rogério Caboclo tentaram reverter  a situação na última quinta-feira (8), foram ao STJD e entraram com um mandado pedindo sua recondução à presidência.  Além disto, ele foi convocado a depor na Câmara dos Deputados sobre as acusações.

É esperado que a Comissão de Ética informe sua decisão nos próximos dias.

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