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Quilos, curtidas, títulos e milhões: a mutação de Neymar no ciclo olímpico

Novamente como esperança da Seleção na Olimpíada, Neymar cresce dentro e fora de campo após prata em Londres. Ao L!, ele diz estar melhor técnica, tática e mentalmente

Arte: Henrique Assale
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Antes da última Olimpíada, em Londres-2012, Neymar já era um astro de sua equipe, ganhava milhões por mês e postava fotos na internet ao lado de um argentino companheiro de time. Agora, às vésperas dos Jogos no Rio, ocorre o mesmo. A diferença, porém, é que a equipe dele é o Barcelona e não mais os Santos, o faturamento mensal do craque é aproximadamente cinco vezes maior e o parceiro de ataque deixou de ser Patito Rodríguez para ser nada menos que Lionel Messi.

É possível dizer que, após um ciclo olímpico, pouca coisa mudou na vida Neymar, hoje com 24 anos. A diferença está na dimensão de tudo que cerca o craque – dentro e fora de campo.

Nos gramados, o camisa 10 da Seleção evolui e se afirmou. 13º colocado na disputa da Bola de Ouro em 2012, ele foi o terceiro ano passado. Os títulos também vieram aos montes. Antes já campeão da Libertadores, ele conquistou a Europa e venceu o seu primeiro Mundial. Na Seleção, apesar do fracasso na Copa do Mundo, faturou a Copa das Confederações e chegou a assumir o posto de capitão da equipe – hoje já colocado sob risco com a saída de Dunga.

Antes franzino, Neymar ganhou 4kg (chegou a 68kg, segundo o site oficial do Barcelona) e passou a ter mais conhecimentos táticos. O desenvolvimento foi destacado pelo próprio jogador, em entrevista exclusiva ao LANCE!. Perguntado sobre o que havia mudado na vida dele desde Londres-2012, o jogador afirmou:

– Tudo. Mudou muita coisa em mim desde aquela Olimpíada. Tática, técnica, mentalmente mais ainda. Cresci muito ao longo desses anos e sei que isso vai me ajudar dentro de campo, vai me fortalecer de alguma forma.

As mudanças fora das quatro linhas, contudo, talvez sejam mais significativas. Não é exagero dizer que Neymar tornou-se um popstar desde que deixou a Vila Belmiro. Uma comparação banal, mas que evidencia isso muito bem pode ser feita no perfil do atleta no Instagram. Em 2012, ao publicar uma foto com a camisa da Seleção e comemorar a oportunidade de disputar a Olimpíada, ele recebeu 8 mil curtidas. Publicação semelhante na mesma rede social em junho teve 1,2 milhão de “likes”.

Os hábitos também mudaram. O craque passou a ser habitué do mundo das celebridades globais, largou o Twitter e passou a se dedicar ao Snapchat, trocou de namoradas...

O faturamento, então, passou a crescer cada vez mais. Se há quatro anos apontava-se uma arrecadação de R$ 3 milhões por mês, hoje as estimativas já ultrapassam R$ 15 milhões entre salários e os 16 patrocinadores pessoais – eram “apenas” dez na última Olimpíada.

Quem convive com Neymar no dia a dia, entretanto, relata que as atitudes dele pouco mudaram, assim como o jeito brincalhão.

A torcida brasileira espera vê-lo ainda melhor desta vez, superando a prata e os três gols marcados na última Olimpíada e, enfim, conquistando a inédita medalha de ouro ao país.