(Foto: Pedro Martins / MoWA Press)
A situação é tão favorável para Tite que até os patrocinadores da CBF se curvam ao treinador, que havia demonstrado incômodo com uma campanha lançada pela Mastercard. A empresa de cartões de crédito prometeu doar 10 mil refeições na América do Sul e no Caribe a cada gol marcado por Messi e Neymar na Copa da Rússia, iniciativa que irritou o técnico - não pela causa, mas por individualizar o mérito de um gol, algo que qualquer pessoa sabe ser um fruto do trabalho coletivo, princípio mais valioso da metodologia do comandante da seleção brasileira. "É bonita essa ação e as doações a entidades assistenciais. Mas ela seria ainda maior se a doação fosse feita a cada gol de todos os atletas do Brasil e da Argentina, porque trabalhamos como equipe. Fica aqui a minha sugestão", queixou-se Tite, mais de uma vez, em entrevistas. Dito e feito. A reclamação repercutiu, e se tem algo que não sobrevive no mundo do marketing é uma ideia rejeitada. Desta forma, a campanha foi remodelada. Agora, Messi e Neymar serão apenas embaixadores da empresa, que que se comprometeu a doar 1 milhão de refeições em 2018, sem depender de número de gols anotados por esse ou aquele jogador. O poder está nas mãos de Adenor Bacchi.
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