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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 02/07/2019
22:05
Atualizado em 03/07/2019
00:38
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Ansiedade, pressão, cobranças e muito tempo sem saber o que era marcar um gol pela Seleção Brasileira num campeonato. E calhou de a bola na rede surgir diante da Argentina, nesta terça-feira, pelas semifinais da Copa América. O palco foi o Mineirão, que viu o camisa 9 abrir o placar favorável rumo à decisão e fazer jus à sua responsabilidade. Eram 724 minutos sem tal feito. 

Gabriel Jesus estava no centro dos holofotes, já que o longo jejum o sufocava - como o próprio já havia admitido. Logo nos primeiros minutos, desperdiçou uma boa chance em enfiada de bola de Roberto Firmino. Aliás, o jogador do Liverpool voltaria a servi-lo, após linda jogada de Coutinho e Daniel Alves no meio, e Jesus, enfim, guardou no seu melhor estilo: com apenas um toque para a rede.

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O primeiro tempo foi marcado por poucas investidas da Seleção e muita pegada, o que ofuscou toda a fase ofensiva de Tite. No segundo, Gabriel Jesus, com a saída de Éverton, passou a atuar mais aberto na esquerda. O "dedo" de Tite foi essencial, não só pela insistência no atacante, mas também pela intensa movimentação alternada entre Gabriel e Firmino. 


Gabriel Jesus, por exemplo, marcou o seu gol quando estava na referência, na etapa inicial. Na final, houve a retribuição depois de bola perdida da Albiceleste e ótima arrancada do garoto do City, que, já no fim, saiu exausto e ovacionado. Uma justa redenção em local onde já havia brilhado pelo Palmeiras.

Ainda mais isolado como o artilheiro da Era Tite, Jesus chegou a 17 gols pela Seleção, somando Copa América, amistosos e Eliminatórias. O dono da noite. 

* Via Sofascore

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