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A 50 dias da Copa América, Edmílson comenta fase da Seleção e critica postura de atletas: ‘Faltam ídolos’

Autor de um golaço na Copa de 2002, Edmílson disse que o Brasil evoluiu desde o 7 a 1 em 2014, mas criticou a pouca acessibilidade da torcida e imprensa aos grandes jogadores

Edmílson marcou um golaço de voleio contra a Costa Rica na Copa de 2002 (Reprodução/Internet)
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A Copa América de 2019 se aproxima cada vez mais e agora restam apenas 50 dias para o Brasil sediar o torneio, que começa no dia 14 de junho. Campeão da Copa do Mundo de 2002 com a Seleção Brasileira, o zagueiro Edmílson comentou sobre o momento da equipe de Tite. O ex-jogador de 42 anos participou de um evento da Fundação Barça, no Rio de Janeiro na última semana e falou com exclusividade ao LANCE!

- Eu faço uma análise à médio-longo prazo. Saímos de uma eliminação humilhante na Copa de 2014, um tempo depois o Tite assumiu e fez uma eliminatória brilhante. Acredito que estamos em uma evolução nos últimos anos. Temos uma boa equipe, nome por nome é um bom time, mas precisa de renovação, principalmente nas laterias e na zaga. Uma das coisas que poderia melhorar são os amistosos, que poderiam ser marcados com mais frequências contra seleções de grande expressão - disse Edmílson ao L!

Além do Mundial de 2002, onde marcou o inesquecível gol de voleio contra a Costa Rica, o zagueiro também atuou pela Seleção nas eliminatórias para as Copas de 2002 e 2006, e na Copa das Confederações de 2001. O defensor ex-Barcelona aproveitou também para criticar a postura de alguns jogadores do Brasil, que segundo ele, parecem estar intocáveis e precisam de um contato maior com os torcedores.

- Os atletas que jogam em grandes clubes e seleções são espelho para as crianças. O que o Neymar fizer, a molecada vai copiar. Hoje os jogadores estão muito blindados, não tiram mais fotos com os fãs, não concedem entrevistas, não dão mais autógrafos. Às vezes, esses grandes jogadores parecem intocáveis e passam uma imagem errada. Tem de haver uma relação melhor do jogador com o torcedor, com as crianças. Hoje o futebol brasileiro carece de ídolos - encerrou o ex-jogador do Barça e da Seleção.

Revelado na base do XV de Jaú, Edmílson se destacou pelo São Paulo na década de 90 e foi contratado pelo Lyon em no início dos anos 2000. Após quatro temporadas no clube francês, o jogador se transferiu para o Barcelona, onde também atuou por quatro épocas. Também jogou por Villarreal, Zaragoza, Palmeiras e Ceará. A Seleção Brasileira estreia no dia 14 de junho na Copa América contra a Bolívia, no Morumbi. Depois encara Venezuela e Peru fechando o grupo A.