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Com vivência na Europa e em boa fase, Felipe e Emerson agora tentam ‘agarrar oportunidades’ na Seleção

O experiente Felipe, campeão espanhol pelo Atlético de Madrid, e o promissor Emerson, de malas prontas para o Barcelona, lutam para se firmarem na lista do técnico Tite

Dupla se destaca no futebol espanhol (Lucas Figueiredo/CBF)
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Honrar as oportunidades que surgiram de última hora na Seleção Brasileira é um desafio em comum entre zagueiro Felipe e o lateral-direito Emerson nesta preparação para os duelos com Equador e Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022. Escolhidos para substituírem, respectivamente, Lucas Veríssimo e Daniel Alves (que deixaram a lista inicial devido a lesões), Felipe e Emerson aliam a vivência no futebol europeu à boa fase em seus clubes e tentam, cada um em um momento diferente na carreira, se consolidar na equipe de Tite.  

Aos 32 anos, Felipe vê a maturidade como um trunfo para seu retorno à Seleção. O campeão espanhol pelo Atlético de Madrid aponta um dos atalhos para pavimentar seu caminho.

- Estou num período com mais experiência da minha vida. Tive em sequência meu aniversário, o título espanhol e a convocação. É um momento único, por isso preciso aproveitar cada oportunidade na vida. É continuar desta forma, continuar fazendo um ótimo trabalho no clube. A sequência na Seleção depende do trabalho no clube - afirmou.

Sua experiência contribui, inclusive, para ser cauteloso em relação à luta por um espaço no setor defensivo. Sua prioridade é aumentar o leque de zagueiros que estará à disposição de Tite nos próximos jogos. Inclusive, o defensor não poupa elogios a Thiago Silva, seu ídolo e hoje companheiro de Seleção.

- É um cara super técnico, que tem um posicionamento incrível, que chega sempre inteiro nas jogadas. Eu ficava encantando e procurava fazer mais ou menos o que o Thiago fazia, chegar ao menos perto. Hoje tenho minha identidade, procuro fazer o melhor e depois dos jogos ver o que fiz de mau para corrigir. Conviver com eles (Marquinhos, Thiago Silva e Éder Militão fazem parte da lista da zaga)  é muito bom, são jogadores de referência mundial, é muito bom para mim e todos os jogadores que estão aqui - declarou.

O lateral-direito Emerson, por sua vida, crê que a ida para o futebol europeu loco cedo foi determinante para ter sabedoria ao se impor em campo. De malas prontas para "regressar" ao Barcelona em breve, o jogador de 22 anos destaca de que maneira vem evoluindo.

- Jogar fora do país foi uma experiência muito grande, poder evoluir como pessoa e jogador. Lá fora a gente sabe que o futebol é um pouco mais competitivo e exige seu máximo em todos os jogos, o nível é muito alto, os melhores jogadores e as competições de grande nível estão lá - e aponta:

- Claro que no Brasil as competições são muito boas, mas a gente sabe na Europa como é, e a gente sabe a importância disso - complementou.


O jovem também demonstra tranquilidade com o "salto" que teve nas últimas semanas. Inicialmente, Emerson estava na lista de convocados de André Jardine, técnico da Seleção olímpica. Mas, devido à lesão de Daniel Alves, foi chamado para integrar o grupo de Tite.

- A gente sabe a importância de estar na Seleção Brasileira, seja na principal ou na sub-23. Para mim é a oportunidade de mostrar meu trabalho e também estar aprendendo com ídolos e com o professor Tite, que pode ser muito importante para a minha carreira - disse.

O desafio de demonstrar segurança marca o trabalho do lateral-direito. Aos seus olhos, tudo passa pela rotina em campo.   

- Eu venho sentindo confiança e que o povo sente confiança em mim desde que comecei a jogar no Betis (seu clube anterior). Meus companheiros me apoiaram muito, na (Seleção) sub-23 e na principal, então não tem um jogo ou treino específico onde ganhei mais confiança. Desde o princípio da temporada, eles sempre me deram apoio, e na Seleção também. E com meu trabalho eu cheguei aqui - garantiu.

Em meio a muito empenho, cabe a Felipe e Emerson lutarem pelo mesmo destino: se firmarem entre os escolhidos de Tite na Seleção Brasileira.