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Área ‘vazia’ e mira ruim: por que a Seleção não embala na Copa América

Seleção é a equipe que mais finaliza, mas tem um dos piores aproveitamentos neste início de Copa América. Chutes de longa distância, opção contra ferrolhos, estão ainda pior<br>

Seleção Brasileira acertou apenas uma finalização contra a Venezuela (Foto: Pedro Martins / MoWA Press)
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Apesar de invicta, a Seleção Brasileira ainda não engrenou neste início de Copa América. Com quatro pontos em dois jogos, a equipe ouviu vaias tanto na vitória contra a Bolívia, quanto no empate com a Venezuela. Em ambos os casos, a equipe sofreu para vencer retrancas. Um dos principais motivos está na falta de pontaria da anfitriã do torneio.

De acordo com o Footstats, o Brasil é o time que mais finalizou até agora: foram 36 tentativas em dois jogos. O problema é que apenas seis delas, o equivalente a 16,7%, acertaram a meta adversária. Só o Equador, que arriscou uma única bola gol na estreia e errou, tem aproveitamento pior.

Principalmente no jogo contra a Venezuela, com o passar do tempo sem gols, Tite diagnosticou uma ansiedade na Seleção para tentar finalizar. No jogo da Fonte Nova, a única bola no gol de Fariñez foi chutada por Richarlison, ainda no primeiro tempo. Foram 16 finalizações erradas ao longo do empate em 0 a 0.

- (A Seleção) Não teve a criatividade que buscamos e quando não faz o gol, apressa um pouco demais, ansiosa demais, fica traduzida em jogadas em que apressa o passe vertical. A característica da equipe é trabalhar. As finalizações ficam imprecisas, principalmente de média distância, importantes para enfrentar equipes fechadas - analisou Tite.

Contra a Bolívia, o jogo estava complicado até o árbitro marcar pênalti depois de análise do VAR - dali em diante, o Brasil deslanchou e fez 3 a 0. Na terça, foram dois gols anulados pelo vídeo (marcações corretas, segundo Tite). Especialmente na última partida, o mapa de calor mostra a dificuldade da equipe para entrar na área adversária.

Mapas de calor da Seleção contra Bolívia (esq.) e Venezuela (dir.)

Os chutes de fora da área, citados por Tite, são maioria (o que reforça a dificuldade para entrar na área adversária) e ainda mais imprecisos: só um certo, em 19 tentados - incríveis 5,3% de aproveitamento. Com problema para articular jogadas, a Seleção exagera dos cruzamentos: já foram 78 tentativas.

O Peru, adversário deste sábado, às 16h, na Arena Corinthians, é a segunda equipe com mais finalizações na Copa América: 31, cinco menos que o Brasil. A principal diferença é que mais da metade delas acertou o gol: 17. As duas seleções, com quatro pontos, disputam a liderança do Grupo A na última rodada da primeira fase.