Mesmo diante da derrota para o RB Bragantino na noite deste sábado (8), o técnico do Hernán Crespo confirmou que permanecerá no São Paulo e irá cumprir o tempo de contrato assinado com o clube no meio deste ano. O treinador foi questionado em entrevista coletiva após a partida sobre seu futuro no clube e sua análise do cenário que terá daqui em diante.
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O argentino foi direto na resposta e afirmou que fica no São Paulo, dando destaque ainda há "muito trabalho a ser feito", como ele definiu durante a resposta na Vila Belmiro, onde o Tricolor atuou diante do rival do interior paulista.
- Vou ficar, vou ficar. A gente vai ficar. Temos muito trabalho pela a frente, vamos saber o que vai acontecer também [no próximo ano], porque a gente precisa ver o que precisa melhorar, mas ainda tem um ano de contrato, vamos ficar - pontuou o argentino.
O fato do São Paulo não estar como protagonista no atual cenário do futebol brasileiro não representa um problema para Crespo. O treinador abriu o jogo e afirmou que não tem a pretensão de assumir o protagonismo, mas sim trabalhar para que o coube volte a figurar no topo, mesmo que nãos seja sob seu comando.
- Muitas vezes sentimento não tem razão. Quando me ligaram para estavam lutando pelo rebaixamento. São Paulo me ligou e estou aqui. Por que? Porque o São Paulo é grande e quero ajudar. Ainda temos um ano juntos e vamos ver o que acontece no ano que vem, para ver se temos base para continuar ou não. Depende se eu estarei a altura das mudanças que vamos tentar fazer... ter esperança que talvez eu não seja o protagonista, porque, como já falei, vamos precisar de muitos anos. Quando eu cheguei, tentei pegar valor e agregar valor. A ideia é essa. Ajudar e, quando sairmos, deixar um clube melhor do que encontrei. Vou ver pessoalmente o São Paulo grande novamente? Não sei. Mas vou trabalhar para que talvez outros possam se aproveitar disso. Mas cheguei aqui e vou dar o melhor possível com o que temos - completou Crespo.
Crespo opina sobre protestos da torcida
A derrota na Vila Belmiro gerou, mais uma vez, revolta da torcida contra a atual gestão do presidente Júlio Casares. Com vaias e xingamentos, o dirigente tem sido alvo de críticas das arquibancadas não só pelos resultados dentro de campo, mas também pela situação complexa que o Tricolor vive nas finanças, com dívidas que crescem constanetemente.
O tema foi debatido na coletiva com Crespo, que foi perguntado sobre sua opinião na gestão de Csares e atuação da torcida com o protestos contantes feitos nas arquibancadas, independe do resultado conquistado pelo São Paulo em campo. O argentino foi, mais uma vez, direto na resposta e afirmou que há uma necessidade de ordem e divisão dos papéis e responsabilidades de cada um dentro do clube.
- Eu controlo aquilo que posso controlar. Essa pergunta para o presidente. O ponto é esse: precisamos de ordem. Esse aqui é jogador, esse comissão, esse comissão médico, esse diretoria... e cada um pegar sua responsabilidade falar daquilo que responde para aquilo que foi contratado. Não sou torcedor, aprendi a amar o São Paulo, mas tenho respeito com o torcedor. Não falo como o torcedor, muito menos com o presidente, não acho corret0 - afirmou.
