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Sidão: ‘É desleal ser comparado ao Rogério Ceni no São Paulo’

Um dos destaques do time na retomada que evitou o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, goleiro admite a pressão que todos recebem na sua posição dentro do clube

Goleiro terminou o ano como um dos destaques do time que evitou o rebaixamento (Érico Leonan/saopaulofc.net)
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Após começar o Brasileiro na reserva de Renan Ribeiro, Sidão terminou o ano destacando-se na retomada que salvou o São Paulo do rebaixamento. mas o goleiro admite: não é nada fácil saber que entrar em campo ocupando a posição que já foi de Rogério Ceni.

- Chega a ser desleal a comparação, pelo que o Rogério fez na carreira e no São Paulo. O torcedor tem uma admiração muito grande. Sempre que entrar alguém ali, vão lembrar dele, tocar no assunto. É uma pressão absurda substituir alguém como ele. Mas, aos poucos, torcida vai entendendo que parou, deixou de legado. Com o tempo, vão entender que outros aparecerão no lugar dele - disse Sidão à ESPN.

O goleiro chegou a conviver com o ídolo no começo deste ano. Rogério Ceni indicou a contratação de Sidão e, após vê-lo se destacar defendendo pênaltis na conquista da Florida Cup, na pré-temporada, o escalou como titular. Mas o camisa 12 se machucou, perdeu a posição, e o Tricolor de Ceni, que iniciou 2017 encantando, terminou o ano contentando-se em não cair.

- Para o Rogério, prometeram algo que acabou não se cumprindo. Fizemos uma pré-temporada forte, estávamos bem no Paulista, tendo um dos melhores ataques do Brasil, mas cobravam que levávamos gols, vieram as vendas, o time foi ficando desfalcado... Muita coisa aconteceu para o ano não ser tão bom. Mas o final das coisas é mais importante do que o começo. Que este ano sirva de lição para não se cometer os erros do ano que vem.

Analisando-se a temporada da forma como terminou, Sidão tem muito a comemorar. Ciente de que a diretoria mantém negociações adiantadas para trazer Jean, goleiro do Bahia, ele está ciente de que, aos 34 anos de idade, não pode nem desfrutar as férias sem tomar cuidados com o corpo.

- Sei onde quero chegar e, como o tempo é curto, tenho de me cuidar, treinar, cuidar da alimentação para manter o alto nível. Não posso me dar ao luxo de voltar mal no começo do ano - indicou, feliz por terminar o ano em alta, apontado por torcedores como um dos principais nomes a serem mantidos para 2018.

- Provei, primeiro, que o Rogério não estava maluco de me contratar, e que tenho condições de vestir essa camisa. Agora, espero ganhar títulos, porque é isso que marca um jogador em clube grande. Na minha cabeça, o que importa são os títulos.