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Thiago Braga
São Paulo (SP)
Dia 26/08/2025
04:10
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O São Paulo passou por uma transformação no Campeonato Brasileiro após a parada para a Copa do Mundo de Clubes, e a chegada de Hernán Crespo ao comando técnico foi determinante.

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O contraste com o período anterior, sob o comando de Luis Zubeldía, é evidente. Quando Crespo assumiu, o São Paulo ocupava a 14ª posição, ameaçado pela zona de rebaixamento. Dois meses depois, o Tricolor já aparece em sétimo lugar e exibe um desempenho que o coloca entre as melhores campanhas do Brasileirão no recorte pós-Mundial. Nos nove jogos da era Crespo, o time somou 20 pontos, com seis vitórias, dois empates e apenas uma derrota, aproveitamento de 74,1%. Nesse período, balançou as redes 16 vezes e sofreu apenas oito gols, números que sustentam a arrancada.

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O ranking de desempenho no Brasileirão após a Copa do Mundo de Clubes mostra um cenário equilibrado no topo. O Palmeiras lidera com 83,3% de aproveitamento (20 pontos em 8 jogos), seguido de perto pelo Flamengo, que soma 81,48% (22 pontos em 9 jogos). O São Paulo vem logo atrás com 74,1% (20 pontos em 9 partidas), enquanto Bahia e Cruzeiro aparecem na sequência, com 71,4% e 63%, respectivamente. O Mirassol fecha a lista do G6 de aproveitamento com 62,5%.

A comparação entre Crespo e Luis Zubeldía também evidencia a mudança de patamar do Tricolor. Sob o comando do treinador anterior, foram 12 jogos no Brasileirão, com apenas 2 vitórias, 6 empates e 4 derrotas. O aproveitamento de 33% refletia um time irregular, que marcou apenas 10 gols e sofreu 14. Além disso, a equipe precisava de 14,5 finalizações para marcar um gol e permitia um tento rival a cada 11,6 finalizações.

Com Crespo, os números saltaram. Em 9 partidas, o São Paulo conquistou 6 vitórias, empatou 2 e perdeu apenas uma vez, alcançando 74% de aproveitamento. A equipe balançou as redes 16 vezes e sofreu apenas 8 gols. A eficiência ofensiva também chama atenção: são necessárias apenas 7,9 finalizações para marcar, praticamente metade do índice da era Zubeldía. Defensivamente, o rendimento se manteve estável, já que os adversários precisam de 11,3 finalizações para marcar contra o Tricolor.

Agora o São Paulo terá de se reinventar para superar os desfalques. O volante Marcos Antônio, peça fundamental no crescimento da equipe, teve uma lesão muscular na região posterior da coxa esquerda e deve ficar de fora até o jogo contra a LDU, do Equador, em 18 de setembro.

Outro jogador importante na retomada do São Paulo, André Silva tem situação ainda mais preocupante. O centroavante do São Paulo sofreu duas lesões ligamentares no joelho direito na vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-MG. Nesta terça-feira, o centroavante passará por uma avaliação com o consultor médico do São Paulo, o Dr. Moisés Cohen, para definir se o tratamento será conservador ou com cirurgia. Se precisar ser operado, o jogador só voltará aos gramados em 2026.

O São Paulo volta a campo no próximo sábado (30), quando enfrenta o Cruzeiro, às 21h (de Brasília), no Mineirão.

Elenco do São Paulo comemora gol contra o Atlético-MG no Brasileirão. (Foto: Rubens Chiri / São Paulo FC)
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